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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Prepare sua bike para o pedal noturno!

Cada vez mais, seja por lazer ou necessidade, ciclistas saem para pedalar a noite.
É crescente o número de grupos que fazem pedaladas noturnas e pessoas que utilizam a bike como meio de transporte e precisam se locomover durante a noite.
Porém, pedalar a noite exige o dobro de cuidado e cautela. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, cerca de 30% dos acidentes que envolvem ciclistas acontecem entre as 17h e as 20h, aquele momento de transição entre o dia e a noite, momento em que a visibilidade fica mais prejudicada.
Pensando nisso, resolvemos fazer este post, dando dicas para você preparar sua bike para tornar sua pedalada noturna mais segura.



1. Dobro de atenção!

A dica número um, como já dissemos, é ser cauteloso. A visibilidade reduzida exige o dobro de atenção com a via, trânsito e pedestres. Procure transitar por vias com menor fluxo de carros.

2. Seja visto!

Para quem pedala a noite, a iluminação é muito importante. Imagine que você está praticamente invisível para os outros veículos. Por isso, equipar sua bike com acessórios para iluminação é tão importante: para que você seja visto.
No Brasil, estes equipamentos não são previstos por lei, como são,  por exemplo, em alguns países da Europa, onde, para circular a noite, a bike deve estar equipada com faróis e o descumprimento da norma é passível de multa. Mas não é só porque não é obrigatório, que você vai deixar de adotar uma medida que aumente sua segurança, certo?
Na hora de equipar sua bike, escolha produtos de boa qualidade, que possuam luzes de segurança fortes, brilhem e pisquem bastante. Hoje em dia existem modelos no mercado para todos os gostos (LEDs, recarregáveis, que utilizem pilha ou bateria) e para todos os bolsos também.
Os modelos mais comuns são os LEds, geralmente discretos, fáceis de instalar no guidão ou selim da bicicleta, podem ser retirados da bike com facilidade quando você estaciona (evitando furtos) e costumam ser mais baratos, além de suprir a necessidade de fazer o ciclista ser visto.




Existem até opções de LEDs como os da Monkeylectric que podem ser fixos no aro da roda e até projetam desenhos quando você pedala! Tudo depende do seu gosto e do quão divertida pode ser sua iluminação!
Não se esqueça dos kits refletivos. Eles devem ser fixos no guidão, selim e rodas e auxiliam bastante refletindo a luz dos carros na bike tornando o ciclista visível. Além destes kits básicos para a bicicleta, vale a pena investir em coletes, pulseiras, tornozeleiras ou fitas refletivas que podem ser penduradas ou coladas na mochila, capacete, etc.Os refletivos podem salvar o ciclista se este tiver algum problema coma iluminação LED, como descarregar a bateria, por exemplo.




3. Veja!

Para pedalar a noite, não basta só ser visto. Você tem que ver também. E muito bem.
Por isso, é importante providenciar para sua bike um farol ou lanterna que possa iluminar seu caminho enquanto pedala. Este equipamento deixa o chão visível para que você não seja pego de surpresa por buracos ou outros obstáculos. Além disso, sinaliza a sua presença para veículos que transitam na mão oposta. Há diversos modelos disponíveis no mercado e a maioria é de fácil fixação no guidão ou parte superior do quadro e possuem engate rápido que permitem ser facilmente removidas evitando furtos quando a bicicleta está estacionada.. A altura da luz também deve ser ajustada, para evitar que ofusquem a visão dos motoristas facilitando a ocorrência de acidentes.



Para finalizar, se você nunca pedalou a noite, aproveite para experimentar. Pedalar em grupo é muito gostoso e existem diversos passeios organizados com diferentes distâncias e níveis de dificuldade. Com certeza você encontrará um grupo que seja a sua cara!
Se você mora em São Paulo, dá uma olhadinha na página mantida pelo Wadilson Oliveira, que tem a lista de passeios que rolam por aqui.
Está atrás de iluminação para sua bike? Veja nossas opções aqui!
Também estamos no Mercado Livre!


Bom pedal!

#gobikers!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Vai pedalar com seu filho? Saiba tudo sobre as cadeirinhas!


O verão é a estação que dá aquela vontade de tirar a bike da garagem, exercitar o corpo, sair para passear com a família, aproveitando os lindos dias ensolarados com os filhos. Acertei? Se você tem um filho pequeno e ainda não podem sair pedalando juntos por aí, não fique triste, pois vocês podem sair para um passeio juntos, transportando-o em uma cadeirinha para bicicleta.
O uso das cadeirinhas têm se popularizado nas grandes cidades e a grande oferta deste produto levanta algumas dúvidas sobre qual o melhor modelo para cada situação. Desta forma, resolvemos fazer um post para esclarecer as principais dúvidas e dar dicas sobre como transportar seu filho com segurança em um agradável passeio de bike.

1. Qual a idade ideal?
De uma forma geral, bebês que conseguem sustentar a cabeça sem apoio já estão aptos a serem transportados em uma cadeirinha. Porém, segundo relatório de uma instituição denominada Bicycle Helmet Safety Institute, não é recomendável que crianças com menos de um ano façam esse tipo de passeio.

2. Qual a cadeirinha ideal?
A melhor forma de escolher a cadeirinha ideal é através do peso e idade da criança. Existem dois tipos: dianteira e traseira.
As dianteiras são para crianças mais novas, de 01 a 03 anos, com até 15 quilos. As traseiras, são para crianças maiores, com peso até 25 quilos.


                         



3. A Bike certa
Bom, se você não tem uma bicicleta e vai comprar uma já pensando em utilizar uma cadeirinha, dê preferência às de passeio. Elas são mais robustas e possuem mais espaço entre o guidão e o selim, comportando bem as cadeirinhas dianteiras. A maioria dos modelos traseiros necessitam de um bagageiro para ser instaladas. Então, esse tipo de compatibilidade deve ser observada. Nem sempre aquela bicicleta de última geração ou aquela mountain bike são a bicicleta ideal...
Agora se você já tem uma bicicleta e vai comprar uma cadeirinha, a melhor forma é consultar seu bicicleteiro para saber qual a cadeirinha ideal para sua bike. Existem diversos modelos e marcas no mercado, como a importada Polisport ou a brasileiríssima Kalf.

4. O que levar em consideração na hora da escolha:
- Segurança
Observe se a cadeira "segura" bem o corpo da criança, se possui cinto de segurança, de preferência do tipo "três pontas", que passa pelos ombros.
- Conforto
Dê preferência a cadeirinhas robustas que "abraçem" bem o corpo da criança, com apoio nas costas, para que ela fique mais confortável e não precise segurar sempre no ponto de apoio.
- Idade e peso da criança
Como dissemos acima, cada cadeirinha comporta um limite de peso que deve ser respeitado
- Compatibilidade com a sua bike.



5. Instalação
O ideal é levar em uma bicicletaria de sua confiança, mas se você for adepto do "faça você mesmo", faça-o com responsabilidade e cuidado. Leia o manual de instruções e consulte o site da marca escolhida. Sites como o da Kalf são exemplo de instruções, informações e dicas para quem adquire seus produtos. 

6. É hora de pedalar
Levar uma criança na bike é algo muito sério para o condutor. Lembre-se  que você estará com sobrepeso na bicicleta e ela pode se comportar de forma diferenciada.
- Trajeto:
Planeje o trajeto com antecedência, evitando situações em que você necessitará desmontar da bicicleta e ir empurrando, subir e descer guias, rotas com trânsito ou grande fluxo de carros e caminhos com muita inclinação, muito longos ou com muitas curvas acentuadas. Cuidado com buracos! Lembre-se que a cadeirinha desestabiliza a bicicleta e diminui a mobilidade em curvas e manobras.
- Evite horários de muito sol
- Não esqueça de levar água. Hidratação é muito importante tanto para a criança, como para quem pedala.
- Como já dissemos, pedalar com uma criança na cadeirinha é uma experiência bem diferente. Comece com trajetos curtos, para que você e a criança possam se adaptar ao passeio e vá aumentando a dose aos poucos.
- Não leve a criança com sono. Quando a criança dorme, seu corpo se comporta de forma diferenciada na bike, com uma postura menos firme e isso desestabilizará a bicicleta, aumentando muito o risco de acidentes.
- O uso de capacetes não é obrigatório, mas é recomendado. Caso haja um acidente, a criança não consegue se proteger com as mãos como um adulto, o que aumenta muito o risco de que ela bata a cabeça.

Tomando todas as precauções, a bicicleta pode ser tão segura para os pequenos como qualquer outro veículo. Sem contar que você já vai inserindo a criança no mundo do ciclismo, até que ela possa dar suas primeiras pedaladas!

Veja aqui as cadeirinhas disponíveis em nosso site.
Estamos também no Mercado Livre.

Bom passeio!



#gobikers!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Robo-Rainbow: que tal colorir sua cidade enquanto pedala?


Adoramos quando a bicicleta se transforma em um instrumento de expressão da arte.
Olha só esse caso: uma bicicleta foi equipada com um curioso sistema de pintura que funciona a partir de pedaladas. Ela possui um sistema mecânico com uma broca, um joystick e outras peças reutilizadas que permitem que listras coloridas sejam pintadas na parede em forma de arco-íris enquanto alguém pedala, oferecendo um colorido especial ao local.
O nome da engenhoca é Robo-Rainbow e foi idealizada pelo artista sueco Akay.
Dê uma olhada no vídeo que mostra a bicicleta em ação, grafitando um lindo arco-íris e enchendo a rua de cor:

E aí? O que acha de sair colorindo as ruas durante a pedalada?

#gobikers!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Gravidez e bicicleta: Entrevista com a atleta Jaqueline Mourão

No último post, falamos sobre a relação bicicleta e gravidez. Então hoje, resolvemos postar essa entrevista da atleta da Scott, Jaqueline Mourão, que trata justamente desse assunto.
A entrevista é um pouco antiga, mas se você ainda não leu, vale a pena!


Você pedalou enquanto grávida? Até que mês?

Jaqueline: Pedalei até o último dia da minha gestação! Esta foto foi tirada na minha última semana de gestação. Adaptamos a bike para o final, levantando o guidão para ficar mais confortável com a barriga e tiramos mais pressão dos pneus.

Teve acompanhamento médico?

Jaqueline: Fui acompanhada tanto no Brasil (início da minha gestação, até o terceiro mês) quanto no Canadá (os outros seis meses).

Que tipo de pedal praticava?

Jaqueline: Cortamos a intensidade, pedalamos em intensidade Z1 e Z2 abaixo do limiar anaeróbio.

Quais foram os benefícios?

Jaqueline: Eu me senti muito bem com a possibilidade de poder continuar a praticar esportes. Foi muito bom, tanto para mim quanto para o bebê. Existem várias pesquisas que comprovam os benefícios de uma gravidez fisicamente ativa. No dia que não pedalava, eu me sentia inchada, sem disposição e com menos energia, sentia mais enjoo também durante os primeiros meses, quando não pedalava.

Quais recomendações você dá para as ciclistas que engravidam?

Jaqueline: Se estiver tudo bem com a sua gravidez e o médico liberar, preste atenção na sua alimentação e muita hidratação durante o pedal. Escolha terrenos em que se sinta à vontade (se não se sente segura em trilhas, faça mais estradões). E acima de tudo, fique atenta aos sinais que seu corpo possa estar dando e tire todas as suas dúvidas com seu médico!

Eu dei a sorte de ter uma médica no Canadá que trabalhou com muitas atletas e então tinha experiência e tirava todas as minhas dúvidas. Eu senti que todas as vezes que eu começava a pedalar, nos primeiros 10 minutos, eu me sentia muito ofegante, mesmo com a frequência cardíaca ainda bem baixa. Depois, eu estabilizava e voltava a respirar normalmente. Minha médica disse que isso é normal, é uma adaptação do corpo visando fornecer o máximo de oxigênio para o feto, que por sinal está bem protegido lá dentro. Era interessante que até mesmo ele controlava a intensidade do treino. Mesmo se eu quisesse, eu não conseguia passar da minha zona de intensidade 2.

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#Gobikers!