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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Que tal tomar um café em cima da sua bike?


Para quem anda de bicicleta, sempre existe um problema na hora de estacionar. Apesar da insegurança nas ruas, temos que deixar nossas queridas magrelas presas em algum lugar, visto que a maior parte dos estabelecimentos não permite a entrada de bikes. Porém, como já dissemos aqui no blog, mesmo tomando todas as precauções, ela nunca estará 100% segura.
Com o objetivo de facilitar a vida do ciclista e não nos separar da nossa amada magrela, a Câmara Municipal de Zurique, na Suíça, criou o Velokafi, uma espécie de "drive-in" para ciclistas que querem dar uma paradinha para fazer um lanche.



O primeiro estabelecimento a receber o Velokafi foi o Rathaus Cafe, com estações onde o ciclista encontra bancadas altas com encaixe para a bicicleta na parte inferior, permitindo que o este faça uma breve pausa para tomar um café sem descer da bike!
O projeto faz parte de um programa chamado Stadtverkehr 2025, que tem como objetivo implantar melhorias no sistema de trânsito para acomodar melhor os ciclistas.
No Brasil, estamos longe de ter algo do tipo, mas não devemos esquecer que já temos alguns estabelecimentos onde sua bike é sim muito bem -vinda! Confira a lista no site Aqui Pode.
Veja o vídeo do Velokafi!



#Gobikers!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Spinlister: aplicativo para aluguel de bicicletas


Em uma época em que o número de adeptos à bicicleta vem crescendo, é assustador ver quantas bikes existem encostadas em algumas casas, juntando poeira.
Pois bem, graças ao aplicativo Spinlister, essas magrelas poderão rodar novamente pelas cidades. Trata-se de um aplicativo que funciona como uma página de anúncios, mas restrito apenas para aluguel de bicicletas.
"Muita gente tem ótimas bicicletas, mas elas estão escondidas na garagem", afirma Marcelo Loureiro, presidente-executivo da Spinlister, com sede em Santa Mônica, Califórnia.
O Spinlister é grátis, está disponível globalmente e funciona de forma simples. O interessado em alugar uma bicicleta informa sua localização, e o aplicativo rastreia qual a bike "encostada" mais próxima. O aplicativo ainda disponibiliza diversos tipos de filtros, como modelo ou faixa de preço. O pagamento pode ser feito através de cartão de crédito, e o preço varia bastante conforme o modelo da bike alugada. O custo para o dono da bicicleta, é de 17,5% do valor do aluguel.


Para garantir a integridade da bicicleta alugada, os usuários devem assinar um termo de responsabilidade. Além disso, tanto o locador como o locatário podem avaliar no site do aplicativo, como foi a experiência de compartilhar uma bike.
O Spinlister é uma alternativa interessante para turistas ou para quem mora em cidades que não possuem um sistema de locação de bicicletas, ou que simplesmente querem ter a experiência de pedalar em um tipo de bicicleta diferente da que possuem. Além disso, o aplicativo tem o objetivo de incentivar a convivência humana, o uso da bicicleta e a troca de experiências de pedalar.
Afinal, nas palavras de Loureiro, pedalar "está se tornando algo cultural, um estilo de vida".
E lembrando que esta é uma ferramenta para ajudar quem está em busca de uma magrela para alugar. Mas exitem outras belas iniciativas que emprestam ou doam bicicletas sem nenhum custo, como por exemplo, o "Coletivas" que já falamos aqui no blog. Ou seja, agora não tem mais desculpe para não pedalar! :)

#Gobikers!

domingo, 27 de outubro de 2013

Candidato passa por duas cidades de bicicleta para prestar o ENEM


Em Pernambuco, o ciclista Jurandyr Fernando, 53 anos, atravessou duas cidades de bicicleta para prestar o ENEM neste fim de semana (26 e 27/10).
Ele saiu de sua cidade, em Paulista, passou por Olinda, e finalmente Recife, onde prestou a primeira fase da prova, na UNICAP, Universidade Católica de Pernambuco, no bairro de Boa Vista. O trajeto tem aproximadamente 15 quilômetros.
Acostumado a fazer viagens de bicicleta, Jurandyr conta que se preparou em casa para o exame. Essa é a segunda inscrição dele. "Quero fazer vestibular para educação física. Estudei em casa, com a ajuda da internet".
Antes de entrar no prédio, ele garantiu ter disposição para aguentar a maratona de provas. "Exercício físico é um bom preparo emocional, recomendo a todo mundo", disse o ciclista.
É isso aí Jurandyr, adoramos ver pessoas que adotam a bicicleta como estilo de vida e que possuem tanta boa vontade! Te desejamos toda a sorte nas provas!

Fonte: g1.globo.com

#Gobikers!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cultura Pop Brasileira - Ciclistas Urbanos

Para o fim de semana, resolvemos postar um vídeo bem legal, produzido pela Warner Bros.
É um mini-documentário de 23 minutos que apresenta as diversas visões de quem usa a bicicleta como meio de transporte.
O documentário mostra o potencial da bicicleta em humanizar e transformar cidades, além de intensificar o uso do espaço público. Destaca também o uso da bicicleta como fonte de renda e instrumento de aperfeiçoamento pessoal.

Aproveitem!

#Gobikers!



sábado, 19 de outubro de 2013

Seja prevenido e não vire uma vítima do "negócio" de roubo de bicicletas!


Depois que publicamos o álbum Bike+Fail! em nossa página do facebook em homenagem aos distraídos que mal olham onde prendem suas bikes, resolvemos fazer este post sobre roubos de bicicletas.
Há um tempo atrás, o blog Priceonomics, realizou uma análise em São Francisco estudando a fundo o mercado negro das bicicletas. E a conclusão chegada, serve para qualquer grande cidade: mesmo se você tomar diversas precauções, corre o risco de ter sua bike roubada.
Isso acontece porque existe uma lógica econômica por trás do furto de bicicletas. Apesar do lucro ser bem menor do que outros crimes (furto de celular, tráfico, etc), o risco é quase zero. “Para efeitos práticos, roubar uma bicicleta é um crime praticamente livre de riscos. Na real, o que acontece é que a chance de ser pego roubando uma bike é quase zero e, se for, as consequências são mínimas”, diz o estudo.
O Priceonomics divide os criminosos em amadores e profissionais. O primeiro grupo, também chamado oportunista, age quando encontram uma bicicleta mal protegida e vêem nisso a oportunidade de ganhar dinheiro rápido. Já o segundo grupo chamado especialista, têm como foco as bicicletas mais caras e especializadas, escolhem a bicicleta, usam ferramentas especiais e revendem as peças. Aceitam até "encomendas"!


Já que 100% seguro ninguém está, a dica é dificultar ao máximo a vida do ladrão. Minimize os riscos evitando deixar a bike em locais de baixa circulação de pessoas; Escolha bem o lugar que vai prendê-la, tente prender rodas e quadro; Use uma boa trava. 
Veja os tipos de travas e suas vantagens e desvantagens:
-Trava de cabo de aço: É resistente e fácil de ser transportada. Porém, pode ser cortado por um alicate ou aberto por uma chave comum.
-Corrente e cadeados comuns: É a opção com menor custo. Porém o cadeado pode ser facilmente arrombado com uma chave.
-Trava U-Lock: É a opção mais segura, difícil de ser cortada e permite prender roda e quadro. A desvantagem é que difícil de transportar devido suas dimensões e peso, e pode ser arrombado.


 

Mas se mesmo com todas essas precauções a sua bike for roubada, não hesite em fazer um Boletim de Ocorrência. Mesmo que muitas vezes o BO não tenha resultados práticos (provavelmente você não terá sua bicicleta de volta), ele é importante pois gera estatísticas sobre as regiões onde este tipo de crime acontece, e auxilia para que ações públicas possam ser tomadas. Sempre guarde o número de série da sua bike (costuma vir gravado no quadro) e o informe na hora de fazer o BO.

Existem também as opções de seguro para sua bike, conheça aqui.

Veja o texto original do estudo do Priceonomics aqui.


#Gobikers!



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Estamos de olho: emplacamento de bicicletas


Já a um tempo, um assunto vem sendo amplamente discutido entre os ciclistas: o emplacamento de bicicletas.
Assim, resolvemos fazer este post comentando os acontecimentos que rolaram ( e ainda estão rolando) para que todos os ciclistas possam acompanhar e defender sua posição.
Em meados deste ano, o vereador Adílson Amadeu (PTB) levou para votação um Projeto de Lei (Pl224/2012) que pretende estabelecer o emplacamento e licenciamento de bicicletas e o uso obrigatório de capacete, óculos, luvas e sapato anti-derrapante.


A justificativa deste PL é  “criar em âmbito municipal uma espécie de cadastro e controle das bicicletas utilizadas nas vias públicas da cidade”, e o embasamento desta proposta são “matérias jornalísticas que informam sobre o desrespeito às regras de transito por ciclistas”.
Diante do PL, o vereador Ricardo Young (PPS), que compõe a Frente Parlamentar pela Mobilidade Humana, solicitou uma audiência pública, realizada no dia 12 de junho de 2013 na Câmara Municipal de São Paulo. Cerca de 70 ciclistas compareceram para se manifestar contra o projeto.
O material apresentado na audiência para justificar o PL foi uma matéria do Jornal Nacional mostrando supostas imprudências cometidas por ciclistas, como andar na calçada e aguardar o semáforo usando uma parte da faixa de pedestres.
Os ciclistas e cicloativistas presentes se defenderam salientando a falta de estrutura ciclística na cidade, que é exclusivamente planejada para carros, resultando na insegurança de quem pedala. “O ciclista está na calçada, porque não se sente seguro na rua”, disse Willian Cruz, do Vá de Bike.
Vários questionamentos surgiram durante a audiência: bicicletas infantis devem ser emplacadas?; Como ficam as bicicletas de turistas?; Onde prender a placa na bicicleta visto que nem todas tem bagageiros?; É a hora de colocar crianças e idosos para pedalar na rua, junto aos carros?
Além disso, foi levantada a questão da burocratização do uso da bicicleta. Em um momento em que o uso da bicicleta  como meio de transporte vem ganhando adeptos e que o mundo inteiro fala da bike como uma alternativa de melhorar a mobilidade urbana, burocratizar seu uso não faz nenhum sentido. E não se deve esquecer que muitas pessoas com baixa renda dependem da bicicleta para se locomover na cidade, e a oneração seria um problema para elas.
A obrigatoriedade da utilização de acessórios, também foi questionada. O uso do capacete pode sim proteger quem pedala nas quedas, mas no caso de uma atropelamento, maior causa de morte de ciclistas, seu uso pode não adiantar. Foi o caso da Márcia e Juliana, atropeladas em São Paulo e não resistiram. Ambas usavam capacetes. Além disso, a obrigatoriedade tende ao surgimento de acessórios de baixa qualidade para diminuir o custo e atender a demanda, que podem não só não ajudar o ciclista, mas colocá-lo em risco por serem inferiores ou pela utilização incorreta. O caminho não é obrigar, mas educar.
O investimento de verba foi um ponto da audiência. Será que o emplacamento de bicicletas resolve o problema? Será que o dinheiro investido no emplacamento não deveria ser direcionado na construção de vias adequadas para o ciclista, campanhas de educação no trânsito e sinalização de vias? Todos os dias ciclistas se arriscam nas ruas (que por direito, é de todos), em meio ao trânsito e pagam por adotarem um meio de transporte alternativo, que não polui, faz bem à saúde e à cidade. Veja o depoimento emocionado da ciclista Cristiane Frisson durante a audiência: "“Todos os cicloativistas são heróis sem capa. Tem que ter coragem, porque até como pedestre a gente corre riscos. Tem gente que faz uso do skate, qual e o próximo passo? Emplacar o skate, emplacar o patins, emplacar o par de tênis? Eu vou pro trabalho a pé porque eu desmaiei por duas vezes no metrô, completamente desnorteada, fui colocada pra fora da Sé e os funcionários do metrô me colocaram no táxi! Baixou minha pressão, por causa do metrô lotado. É essa a situação que a gente vive, gente, é essa! É uma b…! E quem tá pedalando tá buscando uma alternativa, de trabalho, de vida melhor, com consequência pra cidade!”
Vale lembrar que em cidades como Amsterdã e Copenhague, que possuem um intenso tráfego de bicicletas não utilizam o emplacamento ou licenciamento, e sim infraestrutura para incentivar, educar e criar segurança para o ciclista.

E qual o fim da história?
Bem, ainda não tem um final.
Após a audiência, a votação do PL foi adiada. Depois foi remarcada para o dia 09 de outubro, porém foi adiada novamente, por mais cinco semanas, na tentativa de que o vereador retire o PL.
Porém, este já deixou bem claro que não retirará o projeto de lei. E procurado pelo Vá de Bike e Bike é Legal para uma entrevista, Adílson Amadeu se recusou a recebê-los. Sua assessora de imprensa os informou que o vereador não iria mais conversar com os ciclistas, pois havia sido "ofendido" diversas vezes, e que este manifestaria sua posição através do facebook (rede social sem caráter oficial), que pode ser encontrada aqui.
Resumindo: Adílson Amadeu está fechado ao diálogo.

Quer ajudar?
Entre em contato com os vereadores que compõem a comissão onde o PL será votado. Deixe claro seu posicionamento, seja educado e cordial. trace uma linha de diálogo. Argumentos não faltam, certo?

Presidente:
Senival Moura (PT) - 11 3396-4530 / senival.pt@ig.com.br

Vice-Presidente:
Claudinho de Souza (PSDB) - 11 3396-4255 / vereadorclaudinho@uol.com.br

Demais integrantes:
Ricardo Young (PPS) - 11 3396-4681 / ricardoyoung@camara.sp.gov.br
Vavá dos transportes (PT) - 11 3396-4672/4673/4854/4469 / vavadotransporte@camara.sp.gov.br
Aurelio Miguel (PR) – 11 3396-4258 / aurelio.miguel@camara.sp.gov.br
Souza Santos (PSD) - 11 3396-4242 / souzasantos@camara.sp.gov.br
Coronel Telhada (PSDB) - contato@coroneltelhada.com.br

E-mail da comissão: transecon@camara.sp.gov.br

Veja aqui o vídeo da audiência realizada:


Vamos ficar de olho, nos unir e impedir de forma organizada e política a aprovação desta lei absurda. Os motivos da nossa posição são claros e foram expostos em audiência pública.
Precisamos sim, de políticas urbanas sérias e que estejam comprometidas a construir uma cidade melhor, para todos, baseada na educação e na conscientização. E não em "BURROcracias, licenciamentos e mais taxas que não trarão benefícios à população.

#Gobikers!


domingo, 13 de outubro de 2013

Cadê a bicicleta?!

Cadê a bike?


O artista chinês Zhao Huasen criou uma divertida coleção de imagens, em uma série intitulada "Floating", onde ciclistas aparecem pedalando bicicletas invisíveis pelas ruas chinesas.
Para isso, Zhao fotografou centenas de ciclistas no dia-a-dia em suas bicicletas e as removeu digitalmente, deixando todos os outros elementos da fotografia intactos, inclusive os bancos e as sombras, conferindo um ar cômico sobre uma cena cotidiana.
As pessoas parecem flutuar em poses engraçadas, enquanto a bicicleta só é revelada por sua sombra!
Confiram esta divertida série!








Curtiram?
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#Gobikers!


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Estacionamento subterrâneo de bicicletas no Japão!


Diversos países tem enfrentado o problema da super lotação, e no Japão não é diferente.
Com uma população de mais de 127 milhões de pessoas, o Japão enfrenta uma crônica escassez de espaços urbanos. Grande parte da população utiliza a bicicleta como meio de locomoção, e ter espaço para estacioná-las tornou-se um sério problema, principalmente na capital Tóquio.
Diante disso, a empresa japonesa Giken Seisakusho, desenvolveu um sistema revolucionário para que as pessoas possam guardar suas bikes com segurança e praticidade.
Trata-se do Eco Cycle, grandes depósitos subterrâneos instalados em diversos pontos da cidade, com mais de 11 metros de profundidade, onde qualquer cidadão pode simplesmente depositar sua bicicleta em um elevador, que automaticamente aloja-a em uma das mais de 200 vagas disponíveis de cada bicicletário. Na superfície, é preciso encaixar a bicicleta em um trilho e apertar um botão. Por questão de segurança, o equipamento só desce se uma área não estiver sendo pisada pelo usuário. O processo todo dura menos de 10 segundos.



O sistema é resistente a terremotos e inclui seguro contra roubos e vandalismos. O custo para usar a estações do ‘ECO Cycle’ é de cerca de US$ 16 por mês, e o usuário recebe um cartão eletrônico de acesso.
Além disso, o Eco-cycle é feito com materiais pré-fabricados e pode ser construído rapidamente com um sistema de estacas, pois conforme o tempo passa, as necessidades públicas podem mudar, sendo possível retirar as estacas utilizadas para fazer a parede dos bicicletários e reutilizar para outras finalidades. Segundo a empresa, “O Eco-cycle pode executar uma função em um período de tempo, e, em seguida, pode ser facilmente removido uma vez que não for mais necessário. Por isso, é considerado uma estrutura funcional, com ciclo de vida pré-definido.”




A proposta é tornar o armazenamento das bicicletas mais seguro, liberar espaço público e também incentivar o seu uso como meio de transporte. Além disso, a empresa enfatiza a importância de oferecer locais seguros de estacionamento que sejam próximos aos centros comerciais. “Se o estacionamento de bicicletas está disponível próximo ao destino final, as pessoas utilizam a facilidade com mais frequência. Além disso, ele elimina estacionamentos incômodos nas calçadas”, diz a empresa em seu site.
Veja aqui um vídeo sobre o projeto:


#Gobikers!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Não fechem a ciclovia do Rio Pinheiros!


Olá ciclistas!
O post de hoje vem convidar a todos os ciclistas (que pedalam por lazer ou transporte, muito ou pouco, todos os dias ou só no fim de semana) a participarem da grande pedalada contra a interdição (sem alternativas para os ciclistas) da Ciclovia do Rio Pinheiros, que ocorrerá no domingo às 15:00.
Para entender o que está rolando: 


No começo da semana, foi noticiado, através de um comunicado oficial do metrô, que a ciclovia do Rio Pinheiros ( a maior da cidade de São Paulo), seria interditada por dois anos a partir desta segunda-feira, 07/10, devido a obras na Linha 17 - Ouro do Metrô (Monotrilho). O trecho interditado compreende 4,6 km entre as estações Granja Julieta e Vila Olímpia e essa interdição, mesmo parcial, impossibilita o uso da ciclovia em toda sua extensão. Além disso, uma das pontas interrompidas, próximo à estação Granja Julieta, não tem acesso de saída ao ciclista, sendo o ponto de acesso mais próximo, a estação Santo Amaro, a 3,8 km de distância, o que aumenta o "trecho morto" da ciclovia.
Segundo o comunicado, a interdição "tem como objetivo assegurar a integridade dos ciclistas enquanto durarem as obras". Porém, como os ciclistas que utilizam a ciclovia diariamente em seus deslocamentos terão que utilizar a Marginal Pinheiros, o efeito será o oposto, colocando-os em risco pelo fechamento da faixa exclusiva.
Desde o anúncio da interdição, várias alternativas tem sido apresentadas por ciclistas e usuários da ciclovia.
Porém, em busca de informações com órgãos responsáveis (Metrô, CPTM, Secretaria Municipal de Transporte) sobre as alternativas possíveis, a organização Vá de bike não recebeu nenhuma resposta.
Diante do desinteresse em apresentar alternativas para o ciclista e do desrespeito com os cidadãos que utilizam a via, um grande protesto em formato de vigília foi organizado para o fim de semana, onde milhares de ciclistas já haviam confirmado presença através do facebook. Porém, frente à reação da população, nesta quarta-feira (02/10), a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos comunicou que a interdição será adiada.
Na manhã desta sexta-feira, houve uma reunião com representantes do Metrô, CPTM, Consórcio Monotrilho e ciclistas representantes do Vá de BikeBike é LegalCiclocidadeInstituto CicloBRBicicreteiros, e um dos organizadores do protesto de domingo (06/10). Foram discutidas algumas promessas esquecidas sobre melhorias na ciclovia, detalhes da obra do monotrilho e troca de idéias sobre alternativas possíveis.
Ainda não há uma solução definida, mas uma coisa ficou bem clara: segundo Eduardo Curiati, representante do Metrô de São Paulo, a ciclovia não será fechada enquanto não houver uma alternativa de circulação para os ciclistas.


Diante da nova situação, o protesto organizado inicialmente tomou um outro formato: uma grande pedalada no domingo (06/10) com  concentração na ciclovia, na entrada Vila Olímpia, às 14h.
Veja os detalhes do evento aqui.
Participe! Leve sua família e amigos! Vamos mostrar nossa força, que somos muitos e não vamos aceitar passivamente decisões que colocam e perigo a vida do ciclista e o direito de circular com segurança nesta cidade, que é nossa!
Marque presença neste evento pacífico e lute pelo seu direitos!
Nos vemos por lá!

#Gobikers!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Parkcycle Swarm: Parque sobre duas rodas!


Você já ouviu falar dos Parklets?
Os parklets surgiram em São Francisco, como uma iniciativa do estúdio Rebar. De acordo com o site, em 2005, foi identificado, no centro de São Francisco, um local onde não havia espaços públicos abertos, apesar de ser um lugar ensolarado e ideal para o lazer. Então, a organização resolveu instalar temporariamente um pequeno parque público, com o objetivo de transformar uma vaga de estacionamento em um "PARK(ing) space", trocadilho entre parking (estacionamento) e park (praça), fornecendo sombra e um pouco de natureza ao local.


No Brasil, a ação foi realizada primeiramente no Rio de Janeiro, com o nome de Vaga Viva. Depois, foi montada uma em São Paulo. De lá para cá, muitas foram feitas em todo o pais, geralmente com duração de um dia, algumas com apoio das prefeituras, mas a maioria por iniciativa popular. Neste ano, essas iniciativas foram rebatizadas como "Zonas verdes" promovidas pelo Instituto Mobilidade Verde e parceiros.
O Objetivo é aumentar o espaço por pessoa na cidade, tornando ruas e  bairros mais humanos e amigáveis, ativando  a recreação, comércio local e restringindo  o espaço dos automóveis na cidades. A primeira Zona Verde em São Paulo foi inaugurada em 15 de agosto desse ano, durante a São Paulo Design Weekend, que já comentamos por aqui.


Agora imaginem criar uma espécie de parklet ambulante?
Pois foi isso que o arquiteto John Bela, do mesmo coletivo Rebar fez. Ele desenvolveu em 2007, o Parkcycle Swarm. É uma espécie de jardim ou parque construído sobre uma bicicleta. Assim, as pessoas podem criar, compartilhar e transportar seu "espaço público" para onde quiserem.


O objetivo do projeto não é substituir os espaços públicos, tampouco os investimentos que devem ser feitos pelos governos nessa área, mas criar um questionamento sobre o uso das cidades de uma forma divertida e inusitada.
O projeto já passou por São Francisco (EUA) e Copenhague (Dinamarca) e John Bela declarou que o Brasil pode ser o próximo destino da experiência, já que seus idealizadores querem levar a idéia para lugares carentes em espaços públicos e uso de bicicletas.



Ficou empolgado com a idéia?
Então veja aqui a nova versão da Parkcycle Swarm, mais simplificada, e que tem um manual para quem quer construir o seu.

#Gobikers!