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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Pedal na gravidez: pode?



Uma leitora nos questionou recentemente sobre pedalar durante a gravidez. Pode ou não pode?
Achamos o tema tão interessante que resolvemos fazer um post sobre o assunto para sanar de vez as dúvidas das ciclistas que serão futuras mamães.
A boa notícia é que pode sim, pedalar durante a gestação. E melhor ainda, pedalar pode te trazer muitos benefícios!
Nem todas as mulheres poderão pedalar durante toda a gestação, mas a maioria poderá pedalar uma boa parte dela. Como todo exercício realizado durante a gravidez, deve ter acompanhamento médico e a gestante deve ter a saúde geral boa, não apresentar pressão alta, diabetes e outras complicações consideradas de alto risco.
Andar de bicicleta é uma maneira de se manter em forma e dentro do peso adequado, desde que seja feito com moderação e estando atenta aos sinais do seu corpo.


Listamos abaixo alguns benefícios, dicas e conselhos para as gestantes que não querem deixar seu amor pela bicicleta:

1. Moderação é a palavra da vez. Tenha em mente que durante a gestação, seu corpo fica totalmente alterado. Fique atenta a sinais relacionados com possíveis exageros.

2. Fique de olho nas calorias. Durante a gravidez, é necessário ter um adicional de 300 calorias em média, todos os dias. Com a prática do ciclismo, você necessitará de pelo menos 500 calorias adicionais.

3. Após o quarto mês de gestação, seu centro de gravidade começa a mudar, causando problemas de equilíbrio. Cuidado para não cair! Evite percursos com curvas e evite ficar muito próximo de outros ciclistas. Redobre o cuidado. Mas se cair, consulte seu médico imediatamente.

4. Se você não sabe andar de bicicleta, não é indicado começar justamente na gestação. Aguente mais 9 meses, passa rapidinho!

5. Seja inteligente ao escolher suas rotas e percursos. Mantenha-se em giro constante, pois o que vale nessas situações é o exercício aeróbico. Dê preferência a pisos pavimentados, com poucas irregularidades. Evite terrenos íngremes, com subidas, descidas ou curvas.

6. Mantenha-se sempre hidratada. Durante a gestação, o organismo demanda muita água. Manter uma boa hidratação controla os níveis de oxitocina, que se ficar alto, pode causar contrações.

7. Pedalar reduz a ansiedade e estresse, pois a atividade libera hormônios relacionados ao relaxamento e bem-estar.

8. Pedalar evita a retenção de líquidos, tão comum durante a gestação.

9. Se possível, use um monitor cardíaco. Se o pulso exceder 140 batidas por minuto, pare de pedalar. Se não tiver um monitor, interrompa a pedalada quando sentir qualquer sinal de cansaço, como falta de ar, por exemplo.

10. Ajuste a posição do selim e do guidão a fim de diminuir o peso sobre as costas e a pélvis. Deixe a bike em uma altura em que você se sinta segura e confortável. Use roupas mais leves e adequadas.

11. Se você ama pedalar, mas não se sente segura para sair por aí durante a gravidez, uma boa opção é o ciclismo indoor. Com algumas adaptações para gestantes, pode ser um belo exercício aeróbico.

Sem contar que andar de bike aumenta a auto-estima, dá aquela deliciosa sensação de liberdade e felicidade!

É claro que isso só pode fazer bem né?


#Gobikers!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Se a chuva chegou para ficar... Dicas para pedalar na chuva!


O verão é uma delícia, mas com ele, chegam as chuvas. E já reparou que sempre chove no fim da tarde? Bem no horário em que estamos saindo do trabalho. Isso faz com que muitos ciclistas que utilizam a bike como principal meio de transporte deixem suas bicicletas em casa para se espremer no transporte público ou no trânsito, que piora muito depois de uma chuva forte.
Concordamos que pedalar na chuva pode parecer bem desconfortável. Mas garantimos que é uma questão de costume e que se você estiver com os equipamentos certos e seguir algumas dicas, pode tornar essa pedalada bem mais agradável.

1. Sem medo da chuva!
Você não é de açúcar! Claro, se pudermos evitar sair no meio de um temporal... melhor. Mas às vezes é inevitável pegar uma chuvinha. Não tenha medo de pedalar. Apesar da chuva, as regras são as mesmas. Você só deve ser um pouco mais cauteloso.

2. Capa
Use uma capa para proteger suas roupas. Nenhuma capa vai te proteger 100% da água, mas não ficar encharcado durante a pedalada ajuda muito. Dê preferência às capas tipo poncho que cobre tronco, cabeça boa parte das pernas. Existem capas específicas para ciclistas com tecidos e cortes especiais, e algumas bem estilosas, com as da marca americana Cleverhood.
A alternativa mais barata, e nem sempre a ideal, são aquelas capas transparentes descartáveis. No caso de utilizá-las coloque a capa, o capuz e depois o capacete. Assim a capa ficará bem presa. E cuidado para não enroscar na coroa!


3. Paralamas
Quando você pedala na chuva, a roda acaba jogando água do chão para cima. Se você não tiver um paralamas instalado, essa água vai direto para suas costas e rosto. E se tiver um bagageiro, sua bagagem receberá essa água. Quanto mais o paralamas "envolver" a roda, melhor. Mas isso depende muito do tipo de bicicleta. Você deve escolher um que seja compatível ao seu equipamento.


4. Use e abuse dos sacos plásticos
Coloque tudo dentro de sacos e sacolas, amarre bem e coloque na mochila ou bolsa.
Assim, mesmo que a mochila esteja molhada, seus pertences estarão secos. Isso é muito importante, pois estamos falando de documento, eletrônicos, roupas secas e outros objetos que, acredito, você não vai querer ver encharcados.

5. Pés secos
Nada pior que pés molhados. Ainda mais se você ainda tem um longo dia de trabalho pela frente. Mesmo que você leve um par de sapatos extra, só o desconforto de pedalar com o sapato encharcado pode estragar um dia.
Existe um acessório, o overshoes, que cobre o calçado com uma camada impermeável, mas é um pouco caro.
A alternativa mais barata - e menos elegante - é amarrar uma sacola plástica. Só não esqueça de deixar as meias encobertas pela sacola, ao contrário, toda água infiltrará por ela no sapato. E cuidado redobrado para o pé não escorregar do pedal.




6. Use luvas!
Na verdade, recomendamos o uso de luvas sempre, para proteger a pele de irritações causadas pelo atrito e também como proteção em caso de quedas. Mas na chuva, as luvas assumem outro importante papel: impedir que suas mão escorreguem ou deslizem da manopla. Você perceberá, usando a luva em dias de chuva, que sua firmeza e segurança no guidão aumentará bastante.

7. Use óculos
 Os óculos protegem do incômodo da chuva atingindo os olhos quando se está em movimento e velocidade. Ao pedalar na chuva, de preferência as lentes transparentes ou amarelas que aumentam a visibilidade.  Para que eles não embacem, use um produto “anti-fog”.

8. Fique visível
Na chuva a visibilidade e percepção dos motoristas baixa consideravelmente, portanto, fique visível. Capas de cores claras ou cores mais chamativas, kit refletor, farol e lanterna na bike. Seja visto!

9. Controle da transpiração
Pedale mais devagar. Isso auxiliará não só na sua segurança, mas também ajudará no controle da transpiração. Você estará de capa e ela reterá sua transpiração. Você estará mais molhado dentro da capa do que fora. E não esqueça de beber água. Não é só porque você está na chuva que não está suando e perdendo líquido.

10. Roupa extra
Como dissemos acima, você nunca estará 100% protegido. Leve ou se possível tenha sempre uma troca de roupa no seu local de destino. Ao chegar, troque de roupa imediatamente. O problema não é a chuva que você toma, mas o tempo que fica com as roupas úmidas e frias.



11. Cuidado com as curvas
Com o piso mais escorregadio, as curvas na chuva podem ser complicadas e perigosas. Reduza a velocidade e mantenha a bicicleta mais na vertical evitando efetuar curvas muito fechadas.

12. Não encha os pneus demais
Muita pressão nos pneus deixa estes com pouca aderência ao solo. Isso é particularmente perigoso em dias de chuva, pois facilita escorregões nas curvas e frenagens.



13. Atenção redobrada nas ruas
Na chuva, a água se mistura com gasolina e óleo dos carros e deixa a pista escorregadia. Pedale devagar, não pegue muita velocidade e evite frear bruscamente. 
Evite passar por poças e acúmulos de água, pois elas podem esconder buracos ou bueiros abertos.
Lugares especialmente escorregadio também devem ser evitados: sinalizações de solo, tampas e grelhas de bueiros, chapas metálicas lisas, entre outros.





Tendo cuidado e seguindo estas dicas você verá que pedalar na chuva não é nenhum monstro de sete cabeças. Verá que no fundo até lembra travessura de criança! Quando vencer a primeira chuva terá a mesma sensação de liberdade de quando andou de bicicleta pela primeira vez!


Que tal se arriscar na próxima chuva?!

#Gobikers!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Férias: dicas iniciais para cicloturismo


Como ainda estamos em mês de férias, hoje vamos dar algumas dicas sobre o que levar em uma viagem de bicicleta.
Para começo de conversa, se você é iniciante e está entrando agora no mundo do cicloturismo, tenha prudência e consciência do seu preparo físico antes de escolher seu destino e rota. Dê preferência a rotas mais curtas, com terrenos menos íngremes. Com o passar do tempo e maior conhecimento sobre os seus limites, vá aumentando o grau de dificuldade. Existem variados tipos de rota e com certeza você encontrará uma que se encaixe em seu perfil.
Quanto à bicicleta, certifique-se de que possui um bom equipamento. Ter uma bike de qualidade é recomendado em qualquer situação, pois isso diminui os riscos de acidentes causados por falha mecânica. Pense que em uma viagem, nem sempre você terá uma bicicletaria caso haja algum problema com equipamento. Sem contar os acidentes que podem ocorrer com uma bicicleta de má qualidade.
Outro ponto importante é revisar sua bicicleta. Há um tempo atrás, fizemos um post sobre manutenção de bicicletas. Lá demos dicas sobre limpeza, lubrificação e observação de sinais de desgaste e risco em sua bike. Mas por maior cuidado que possamos ter, não deixe de levá-la para uma revisão completa em um bicicleteiro de sua confiança.


Uma bicicleta raramente virá preparada para um cicloturismo. Sempre será necessário adicionar alguns acessórios. Entre eles, listamos aqui alguns que julgamos importantes:

- Acessórios de segurança: kit refletivo (dianteiro, traseiro e nos pedais), farol e lanterna (caso precise pedalar a noite), retrovisor, campainha, luvas e capacetes.

- Ciclocomputador: Possui funções muito úteis para quem pedala longas distâncias, como odômetro, velocidade média, atual e máxima, distância percorrida, entre outros. Estas informações te deixam a par do seu desempenho e capacidade, auxiliando no planejamento da viagem.

- Selim: Geralmente, os que vem de fábrica não costumam ser adequados à pedaladas de grande distância. Existe uma infinidade de modelos, largos ou estreitos, com ou sem gel, com molas ou elastômeros. o selim ideal varia de ciclista para ciclista. Os mais finos e duros podem ser desconfortáveis, porém os mais largos podem diminuir a ventilação e aumentar a pressão entre o corpo do ciclista e o selim causando abrasão. Portanto, o melhor jeito de escolher o selim mais confortável é experimentando!

- Bagageiro: Em pedaladas longas é desaconselhável que o ciclista leve bagagem no corpo através de mochilas, por exemplo. Isso aumenta a sudação e o contato do cilista com o selim. Então a melhor forma de transportar é através da instalação de um bagageiro. Ele pode ser dianteiro ou traseiro. Geralmente são feitos de tubos de aço ou alumínio e possuem modelos reforçados. O importante é que ele seja adequado às suas necessidades e compatível com a sua bicicleta. Não esqueça de averiguar a capacidade de peso.

- Bolsas: Os alforjes são muito indicados para cicloturismo. São duas bolsas idênticas que são instaladas uma em cada lado da bicicleta. São ótimas pois distribuem o peso da bagagem. Para carregar documentos, celular, dinheiro e outros objetos delicados, o ideal são as bolsas de guidão. Elas ficam atadas no guidão da bicicleta, podem ser removidas facilmente e permitem fácil acesso aos objetos guardados. Hoje existem bolsas de guidão que possuem uma película plástica transparente que possibilita o transporte e fácil visualização e acesso à smartphones e GPS's, além de mapas.

- Caramanholas e mochilas de hidratação: Água é essencial em pedaladas longas. Não só água, mas também outros líquidos que reponham os sais minerais perdidos na transpiração, como isotônicos. Um quadro com furação para mais de um suporte de caramanhola é ideal! Assim é possível levar mais de uma garrafa. Outra opção são as mochilas de hidratação. O ponto negativo é que, depois de um tempo, elas começam a pesar, esquentar e aumentar a transpiração do ciclista.


Feito o planejamento financeiro, de tempo, rotas, mapas,  e a certeza de que sua bicicleta está pronta para a aventura, chega finalmente a hora de arrumar as malas. Aí vem a dúvida: o que levar?
Os itens levados, obviamente, variam muito por pessoa, da duração da viagem, se haverá suporte, do tipo de acomodação e alimentação (camping ou hotel; restaurante ou preparo próprio), clima do caminho e destino. Ou seja, o que será levado varia muito de ciclista para ciclista, mas de uma coisa você não deve esquecer: evite o sobrepeso, pois no caso de excesso de bagagem, quem pagará são são suas pernas. De uma forma geral, o peso da bagagem não deve ultrapassar 20% do peso do conjunto bicicleta-ciclista.
Segue abaixo uma lista com os principais itens. Lembrando que ela deve ser adaptada às necessidades individuais de cada ciclista:

1. Manutenção da bicicleta:
Importante para que o ciclista possa "se virar" no caso de imprevistos durante a viagem. Não sabe trocar o pneu? Bom, antes de viajar é bom dar uma olhada nos principais trabalhos de manutenção, como troca de pneus, regulagem de câmbio, entre outros.
Câmaras de ar
Kit remendo
Bomba de ar
Jogo compacto de ferramentas
Espátula para troca de pneu
- Cabos de freio e câmbio
- Raios
- Óleo mineral
- Par de sapatas (no caso de V-Brake)

2. Medicamentos e higiene pessoal:
Além dos medicamentos dos quais o ciclista faz uso contínuo e dos produtos básicos de higiene que se leva em qualquer viagem (seja de bicicleta ou não), recomendamos o transporte de alguns itens que podem ser necessários durante a viagem.
- Estojo de Primeiros Socorros (gaze, iodo, soro fisiológico, atadura, pinça, esparadrapo, luvas cirúrgicas etc)
- Anti-inflamatório
- Anti-diarreico
- Re-hidratação oral ( soro fisiológico )
- Analgésico
- Relaxante muscular
- Anti-alérgico
- Anti-térmico
- Anti-hipertensivo
- Pomada anti-assadura ou vaselina
- Repelente de insetos
- Bloqueador solar
- Protetor labial

3. Alimentos periféricos:
- Frutas secas e/ ou desidratadas
- Malto dextrina
- Barra de cereais
- Drágea descontaminante de água
- Água (nunca deixe faltar) e outros líquidos
- Sachês com sal e açúcar

4. Vestuário (além do que está no corpo)
Aqui a quantidade depende da sua disposição de lavar roupa durante a viagem... Ou de carregar peso!
- 2 camisetas
- 2 peças de roupas íntimas
- 2 bermudas
- 1 calça
- 2 pares de meia
- 1 sunga ou maio ou biquini
- 1 agasalho de EF
- 1 toalha de banho
- 1 par de tênis e/ou chinelos
- 1 Óculos de sol

Como dissemos anteriormente, esta lista é apenas para referência e deve ser adaptada às necessidades de cada ciclista.


Boa viagem!!!!


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Os cartazes do designer e amante de bikes Michael Valenti

Já ouviu falar do Michael Valenti?

Ele é um designer e ilustrador americano apaixonado por bicicletas!
Seu trabalho reflete toda essa paixão. Ele cria cartazes publicitários por encomenda e também como obra artística à venda em seu site.

Confira:














Curtiu?
Quer saber mais? Veja o site do artista aqui.
Fonte: Arte com bicicleta

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Desrespeito à vida: mais uma vítima do descaso público


Infelizmente, o post de hoje traz uma triste notícia: mais uma morte de ciclista no trânsito de São Paulo.
O frentista Maciel Oliveira Santos, 42 anos, voltava do trabalho quando foi atropelado por uma carreta ao ultrapassar um micro-ônibus que estava estacionado na faixa da direita, com o pisca alerta ligado. Na colisão, a bicicleta foi arremessada para debaixo do ônibus e Maciel morreu na hora. O motorista da carreta não parou para prestar socorro.
Veja fotos do ocorrido:

O acidente aconteceu ontem (07/01 - terça-feira) por volta das 23h00, na Avenida Pirajussara, zona Sul da cidade de São Paulo. O motorista do micro-ônibus e outras testemunhas que estavam no local já foram ouvidos e a polícia procura o motorista da carreta para esclarecimentos. Familiares da vítima informaram que o frentista estava acostumado a pedalar e ia ao trabalho de bicicleta há dez anos.
E não foi a primeira vez. Há menos de um ano, outro atropelamento de ciclista ocorreu na mesma avenida a apenas 700 metros do local onde Maciel foi atropelado ontem. O pedreiro Lauro Neri, 49 anos foi atropelado no dia 03 de abril de 2012 e também voltava para casa depois de um dia de trabalho.


O que mais causa revolta é que a Prefeitura de São Paulo possui um projeto de ciclovia para a Avenida Pirajussara desde 2004, a Ciclo Rede Butantã, que deveria ser entregue entre 2006 e 2007, mas não saiu do papel. A avenida estaria integrada a uma extensa estrutura cicloviária de aproximadamente 105km de ciclovias, ciclofaixas e calçadas compartilhadas ligando o Butantã a Taboão da Serra. 
Veja o mapa do que seria o projeto:


Mas o projeto não foi cumprido. E não foi por falta de pressão. A Ciclocidade realizou contagem de ciclistas na região durante 03 anos consecutivos para mostrar a alta demanda do uso de bicicletas. Houve cobrança da imprensa e moradores que entregaram um abaixo-assinado na Prefeitura.
Em 2011, nada havia sido feito ainda. Então a Ciclocidade sugeriu uma nova proposta cicloviária, com calçadas compartilhadas para garantir a segurança dos ciclistas que utilizavam aquele eixo de deslocamento. Mas mesmo assim, as obras não começaram.


Em maio de 2012 outro abaixo-assinado foi entregue. Em dezembro, uma manifestação na avenida.Outra em fevereiro de 2013 que culminou em um encontro na Câmara Municipal de São Paulo onde foi apresentado um plano da prefeitura para a região e discutidas possibilidades com os moradores.
Em setembro de 2013, o subprefeito do Butantã, Luiz Felippe de Moraes Neto apresentou outro projeto para a ciclovia, que não foi aprovado pela CET por questões técnicas. Assim, o subprefeito buscou uma nova alternativa e em dezembro de 2013 as obras finalmente começaram.


Segurança do ciclista
Quem vê o vídeo do acidente de ontem fica com uma forte impressão de que o ciclista foi imprudente na ultrapassagem.
Mas o caso aqui não é saber quem vacilou e está bem longe do famoso discurso "o ciclista tem que tomar mais cuidado". Nós (motoristas, ciclistas e pedestres) somos o trânsito e todos devem ter cuidado e respeito. Se o ciclista tem que ter cuidado, o motorista também tem. E cadê o cuidado da cidade conosco?
Acidentes assim são resultado de um histórico de descaso, impunidade e falta de respeito e políticas públicas.

De qualquer forma, colocamos abaixo algumas dicas para quem pedala no trânsito:
1. Itens de segurança: iluminação (traseira, dianteira e nos pedais), capacete, luvas, espelho retrovisor esquerdo.
2. Não pedale na contramão.
3. Pedale na faixa da direita.
4.Cuidado com as portas dos carros. Você pode ser surpreendido por um motorista saindo do veículo.
5. Ocupe a via.
6. Sinalize suas ações com as mãos.
7. Se possível, evite grandes avenidas.
8. Não fure o sinal.
9. Não pedale no corredor de ônibus.
10. Atenção redobrada nos cruzamentos e ultrapassagens.
11. Evite usar fone de ouvido. Ele diminui sua percepção e atenção do que está rolando ao seu redor.

#Gobikers!

sábado, 4 de janeiro de 2014

Dicas para pedalar no calor!


O ano começou e as temperaturas estão pra lá de altas!
E aí? Com temperaturas acima de 30°C dá para pedalar?
Mas é claro que sim! Só que exige alguns cuidados especiais, assim como quando se pedala na chuva, neve, ou frio.
Por isso, passamos aqui algumas dicas que não podem faltar caso você resolva encarar o sol e sair para uma pedalada.

Protetor solar:


Item obrigatório não só para quem vai pedalar, mas para quem vai fazer qualquer atividade externa nestes tempos de calor. Claro que mesmo com protetor, não dá para garantir 100% de proteção. Ou seja, aquelas marcas indesejadas de camiseta, bermuda, luva etc são praticamente inevitáveis. Mas um bom protetor solar vai te proteger daquela incômoda vermelhidão ardida e uma bela insolação. E não se esqueça de levar o protetor e passá-lo novamente de hora em hora, após transpiração muito forte, ou sempre que julgar necessário. E não se engane em dias nublados: o mormaço também queima e desidrata.

Roupas e acessórios adequados:


As roupas podem ser um aliado ou um vilão para quem vai pedalar no calor.
Dê preferência a roupas de tecido leve, de cores claras. Se estiver usando capacete, não esqueça da viseira.Ou use um boné, boina, ou algo que possa proteger sua cabeça e rosto do sol.
Óculos de sol também ajudam bastante!

Hidratação:


Isso é muito, muito importante. Sempre ande abastecido, principalmente em pedaladas longas. Não pode faltar água. E nestes casos, de pedaladas de longa distância e alto gasto energético, leve também um isotônico ou água de coco, pois quando se transpira não se perde somente água, mas também sais minerais.
Tem uma dica importante: beba um gole de água a cada 10 ou 15 minutos, mesmo que esteja sem sede. Quando o corpo está com sede já é um sinal de desidratação.


Para transportar o líquido, existem várias formas, desde carregar uma garrafa de água em uma mochila, como as caramanholas presas em suportes que podem ser fixos no quadro da bicicleta. Existem de vários tipos, as de plástico, de alumínio ou térmicas. Por sinal, estas últimas, podem ser bastante úteis, já que depois de pedalar um tempo debaixo do sol, o líquido transportado pode estar morno. Existem caramanholas térmicas que mantem o líquido geladinho por até 03 horas.


Outra opção são as mochilas de hidratação, que também mantém a temperatura da água por mais tempo e propiciam a facilidade de tomar água sem tirar as mãos do guidão através do "canudinho". Existem vários modelos, com capacidade de 01 a 03 litros.

Horário e planejamento da rota:


No verão, isso pesa bastante. Evite sair nos horário de pico de calor (meio-dia até 15h00), dê preferência pedalar de manhã ou no fim da tarde.
Além do horário, planejar bem a rota, dando preferência a ruas com sombras ou bem arborizadas e evitando subidas íngremes faz toda a diferença! Lembre-se que no calor a sensação de cansaço e esgotamento físico é maior e mais rápida. Se possível pedale mais devagar e com calma.

E é isso! Seguindo estas dicas simples, seu pedal será muito agradável! Afinal pedalar no verão é uma delícia, sentir o vento no rosto, o sol deixa tudo mais bonito!

#Gobikers!