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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

#Cadê? Mobilidade Sustentável


O Greenpeace é uma organização não-governamental mundial que atua para defender o ambiente e promover a paz, inspirando as pessoas a mudarem atitudes e comportamentos. 


Pensando nisso, se uniu a outras organizações e está rolando a campanha #Cadê?, sobre mobilidade urbana. A proposta do projeto é motivar as pessoas a atuarem de forma participativa no planejamento de suas cidades, acompanhando a elaboração dos Planos de Mobilidade Urbana e cobrando investimentos em transporte coletivo e não motorizado – ciclovias, bicicletários, calçadas. 



Além disso, a campanha parte do princípio que nós, cidadãos brasileiros, podemos mudar nossos hábitos e participar na transformação da mobilidade urbana nas nossas cidades. No site há um link aonde você pode informar alguma irregularidade na calçada ou travessia.

Outro ponto bacana é que você pode acompanhar o panorama das capitais, quem já entregou o plano de mobilidade, quem ainda não entregou e quais estão em processo, dentre outros detalhes.



Para quem ainda não se conscientizou de que não se trata apenas de mais ciclofaixas e bicicletas, o Greenpeace também disponibiliza informações sobre mudança climática, emissão de CO², qualidade de vida, tempo gasto no transito e muito mais fatos importantes!



Tem um vídeo inspirador do Flávio, que vai para o trabalho de bicicleta todos os dias e mostra um pouco da rotina dele pra gente. Com cameras instaladas no capacete e guidão, ele mostra o percurso que faz todos os dias e dá algumas dicas de segurança!


Acesse! Faça sua parte! Vamos transformar nosso Planeta! Vamos viver com mais qualidade de vida!!

#GoBikers!


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Vocês conhecem o Coletivas?


Fazendo minhas buscas na internet, encontrei um projeto muito bacana que merece um post!! Vocês conhecem o projeto Coletivas? 

Pois bem, é um projeto cujo objetivo é disponibilizar (doar ou emprestar) bicicletas para quem não possua ou não queira/possa comprar uma bicicleta no momento.
O projeto não tem fins lucrativos, não tem pessoas contratadas ou oficina,  é uma comunidade para amantes de bicicleta e tudo isso funciona na base da confiança mútua! 



Pessoas que não querem mais a bicicleta entram em contato e fazem a doação. Pessoas que querem bicicletas emprestadas ou dadas entram em contato e fazem a solicitação. No site tem pessoas que disponibilizam espaço para guardar as magrelas, outros se oferecem para cuidar da parte de consertos e cuidados e por aí vai!

O mais legal é que cada bicicleta terá um cadastro, um nome próprio (a Chiquinha, a Amarelinha…) e terá uma espécie de perfil, com suas fotos, sua história, e um resumo dos lugares por onde passou e relatos das pessoas que a utilizaram (histórias, fotos, vídeos, depoimentos… quase que um “facebook da bike”). A ideia é personificá-las mesmo, para que elas não sejam somente “mais uma”.



Essas bikes podem ser de dois tipos: as que não têm dono, frutos de doações e reciclagens (e no caso, elas pertencem à comunidade toda), e as bicicletas cujos donos estão dispostos a emprestá-las (e nesse caso, a bike continua sendo dele, mas pode dar umas voltas com outras pessoas em vez de ficar parada na garagem).

Então, agora não tem mais desculpa!! Acesse o site e participe!!

#GoBikers!

Fonte: http://www.coletivas.mobi/

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Spielberg, E.T. e BMX


O filme E.T. - O Extraterrestre, de 1982, dirigido por Steven Spielberg, conta a história de amizade entre um garoto e um alienígena que está perdido na terra. Uma das cenas mais emocionantes é quando o garoto foge de bicicleta levando seu amigo na cestinha e, de repente, a bike começa a voar. Um dos dublês do filme foi Bob Haro, considerado o pai do BMX Freestyle. Foi esse filme que imortalizou a bicicleta BMX Kuwahara. 

A empresa de bicicletas Kuwahara foi fundada em 1918, em Osaka, no Japão, por Sentaro Kuwahara, com a ajuda da esposa e de seus oito filhos. Em 1925 a empresa já exportava as primeiras bicicletas e o negócio expandia. Com as guerras mundiais, a empresa precisou fechar as portas por um tempo, mas em 1947, reabriu. Em 1960, o Sr. Sentaro faleceu e Masao Kuwahara, um de seus filhos, assumiu a presidência da empresa. Na década de 1970, com o boom do BMX, a Kuwahara passou a fabricar suas primeiras bicicletas específicas para a modalidade, exportando para os E.U.A, Canadá, Austrália e mercados europeus.




Quando Spielberg viu que muitas crianças estavam brincando com bicicletas BMX nas ruas, em todos os lugares, decidiu colocar cenas com essas bikes no seu clássico filme do ET. Um pessoal dele entrou em contato com a Kuwahara, que no início pensou ser um trote. Howie Cohen, o distribuidor da marca nos E.U.A, confirmou o interesse de Spielberg. Logo após assinar o contrato, a Kuwahara passou a fabricar as bikes BMX ET em larga escala.

A cena da bicicleta voando embalou os sonhos de muitas pessoas. Quem assistiu ao filme na infância sabe muito bem disso. E vocês lembram da bicicleta? 

Fonte: http://www.revistabicicleta.com.br/

Até mais!

#GoBikers!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Adote uma bicicleta, mude de vida!!



A bicicleta além de ser uma alternativa sustentável, é uma ótima opção para melhorar o condicionamento cardiovascular e tonificar os músculos, como também emagrecer!!


Sem falar na economia! Por exemplo, uma pessoa que precise de um ônibus para chegar ao trabalho e um para voltar para casa gasta em 21 dias úteis  R$ 126,00. Nos 12 meses do ano, o gasto fica em torno de R$ 1.500. Se nessa conta entrarem mais duas viagens de metrô (ida e volta), o gasto pode ficar em torno de R$ 2.500.

Estacionamento, flanelinha, seguro, IPVA, troca de óleo, mecânico, funilaria, retoque na pintura... O custo de um carro é muito maior do que o combustível, que é a conta que geralmente fazemos ao decidir se compensa ir de carro a algum lugar. De bicicleta, tudo isso fica para trás: ela é movida a arroz com feijão e as peças e eventuais reparos têm custo muito baixo, principalmente se comparados com os de um automóvel. 


Para começar a pedalar, basta um capacete e a própria bicicleta. Digamos que você compre um capacete de R$ 150,00 e uma bicicleta de R$ 400,00. Mesmo com desgaste de peças, como cabos e freios, e com um ou outro eventual pneu furado, dificilmente o gasto com a bicicleta chegaria ao dobro desse valor no ano.


A bicicleta virou símbolo de estilo de vida sustentável nas grandes cidades. Em São Paulo, faça sol ou faça chuva, uma sexta-feira por mês, enquanto os carros mal se movem pelas ruas, ciclistas se encontram na altura do número 2440 da avenida Paulista. Dali, saem numa espécie de carreata - mas, claro, de bicicleta - para divulgar a bike como meio de transporte. Eles param o trânsito e chamam a atenção dos motoristas para essa opção de transporte menos poluente e, muitas vezes, mais rápida. 



Além da diminuição do stress relacionado ao trânsito, as endorfinas liberadas pelo exercício contribuem para um relaxamento muscular e mental que faz com que você passe a ver a vida com outros olhos. O humor melhora tanto no trabalho como fora dele. Um relacionamento melhor com os colegas de trabalho proporciona um ambiente de mais agradável e produtivo, a cabeça tranquila permite um melhor julgamento em situações críticas. E uma postura mais calma na vida melhora seu relacionamento e torna sua vida mais feliz.


E ai, motivado? Passe na nossa loja e mude de vida!! 

#GoBikers!

domingo, 25 de agosto de 2013

Wheels of Love: Pedal e Solidariedade


Já ouviu falar do Wheels of Love?
É um evento ciclístico de 05 dias em Israel,  passando por paisagens incríveis, cujo objetivo é arrecadar doações para ajudar crianças de um centro de reabilitação.
O projeto começou a 14 anos quando um grupo pequeno de amigos resolveu pedalar por Israel e conseguir fundos para o Centro de Tratamento Infantil Alyn em Jerusalém. No ano seguinte, o número de participantes dobrou e hoje, mais de 700 pessoas do mundo todo pedalam com esta finalidade.


Hoje, o projeto recebe pessoas de diferentes idades e preparo físico, desde iniciantes a ciclistas experientes, e os grupos são divididos de acordo com o rendimento do ciclista.
O Centro de Tratamento Infantil Alyn se assemelha ao AACD e cuida de crianças de todos os credos e religiões, e lá dentro, apesar de pessoas de etnias que vivem em conflito, todos são amigos, se ajudam e lutam pela mesma causa.
Segundo participantes do evento, a organização é impecável desde alimentação, hospedagem, serviços mecânicos e assistência médica. Mas a melhor parte do passeio é a emoção e valorização do trabalho em equipe e no ato de ajudar.
Por que não implantar esta idéia aqui? No Brasil ou em Israel, o importante é ser humano e ajudar!

Quer pedalar em Israel por uma boa causa?
Entre no site para maiores informações:
http://www.alynride.org/Portuguese



#Gobikers!

sábado, 24 de agosto de 2013

Museu da Bicicleta

Você sabia que o Museu da Bicicleta em Joinville é o único em toda América do Sul? Pois é! 



Com um acervo de aproximandamente 16 mil peças, o MUBI é o resultado de parceria entre o Poder Público Municipal e a Iniciativa Privada, sob a gestão da Fundação Cultural de Joinville, gerenciadora da política cultural e museológica da cidade.

De sua variada coleção destacam-se: a vitrine de faróis composta por peças a partir do século XIX, a oficina de restauração onde acontecem as intervenções, além de diversas bicicletas tais como: Peugeot 1952 com aros de madeira, Durkopp 1934 equipada com eixo cardan (sem corrente), um Rickshaw indiano todo pintado à mão e uma Rivera 1956, projeto nacional, com suspensão sobre molas nas rodas dianteira e traseira, uma 
inovação tecnológica espetacular para o período.


No espaço de visitação, encontram-se inúmeras peças e objetos curiosos relativos à bicicleta, composições de arte, protótipos, etc. Todo material em exposição está devidamente identificado quanto a sua origem, estado de conservação e procedência. 

O MUBI é uma entidade cultural, sem finalidades lucrativas, em processo de regulamentação, e toda sua prestação de serviços é feita de forma gratuita.


Peças do acervo que valem a pena a visita: Bicicleta Schwinn Breazze, ano 1967; Velosolex, ano 1966; Monark Companheira, ano 1963; Low Rider Andorinha, ano 2000; Flyng Pigeon, ano 1994; Peugeot modelo masculino, ano 1974; Peugeot modelo feminina, ano 1974; Monark Cressent 10, ano 1977; e uma Mielle modelo feminina, ano 1934.




Para os admiradores das magrelas e os interessados em história que não são de Joinville, vale a pena pensar numa pedalada até lá!! Eles também agendam visitas monitoradas para grupos interessados!! Anote no seu caderno de viagens!!

Museu da Bicicleta MUBI: http://www.museudabicicleta.com.br/index.html


#GoBikers!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Como escolher o primeiro capacete

Apesar de não ser um acessório obrigatório, o uso de capacete como equipamento de proteção individual é muito importante para garantir a segurança do ciclista na hora de quedas. Como geralmente as bicicletas estão associadas a sensação de liberdade e prazer, muitas vezes o uso de capacete dá a falsa impressão da privação de experimentar estas sensações.



Porém a escolha e utilização correta deste acessório pode ser suficiente para salvar sua vida, sem tirar o prazer da pedalada!
Tendo suas primeiras utilizações pelos ciclistas registradas no início do século 19, o capacete como conhecemos hoje surgiu somente por volta da década de 70, quando a fabricante Bell Helmet Company criou o primeiro capacete em poliestileno expandido (EPS), bem mais leve e resistente do que os materiais que o antecederam, em especial o isopor.


No Brasil, esta tecnologia só chegou uma década depois, principalmente com a introdução do Mountain Bike e a abertura das importações.
Atualmente, com o avanço cada vez maior da tecnologia e dos materiais, e com a grande especialização que o ciclismo experimentou, temos uma variedade enorme de preços, utilizações e estilos. Logicamente, isto também aumentou em muito a dificuldade de selecionar um modelo mais adequado para utilização.

Como sempre, necessitamos realizar algumas reflexões e responder algumas perguntas iniciais para que possamos melhor efetuar nossa compra, a saber:

1) Qual a modalidade de ciclismo eu vou praticar?

Basicamente, temos 3 tipos de capacetes: os totalmente fechados (“full face”), os abertos, que podem ter uma “pala” dianteira ou não, e os aerodinâmicos, além dos infantis.
Normalmente, os do tipo “full face” são utilizados para as modalidades mais “radicais”, tipo o “downhill” ou o “free style”. Os abertos com a pala dianteira são utilizados pelo pessoal do Mountain Bike ou ciclismo urbano e recreacional em geral, e são os mais comuns de se encontrar. E os abertos sem pala são os preferidos do pessoal do “speed”, a turma da estrada. Os aerodinâmicos são utilizados pelos praticantes de triatlo e contra-relógio, onde cada esforço para reduzir o arrasto do ar é bem vindo. E atualmente com o crescimento das intervenções radicais de bike nas cidades, também conhecidas por “urban assault”, é comum vermos ciclistas utilizando capacetes “importados” dos skatistas, que costumam cobrir mais a região da nuca, e dar mais “estilo” ao usuário.

2-) Qual o meu orçamento disponível?

Tenha em mente que quanto mais leve, resistente e arejado for o capacete, mais caro ele será. Se possível, pesquise bastante na net sobre os materiais e tendências para os capacetes atuais. Para termos uma idéia, existem capacetes que possuem uma trama interna de fibra de carbono, tornando-os muito mais leves e seguros. Quanto mais entradas de ar ele tiver, maior será a ventilação, e logo maior o conforto no uso. Porém, tais capacetes de alta performance só vão se justificar em uma competição. Se este não for seu caso, mas seu orçamento permitir, compre o melhor capacete que seu dinheiro possa adquirir. Em caso de um acidente, certamente os prejuízos serão bem maiores que o valor do capacete!

Abaixo, acompanhe algumas dicas de como escolher e utilizar corretamente seu capacete:


O ideal é que ele encoste uniformemente em toda a sua cabeça. Deve ficar de um a dois dedos de distância acima das suas sombrancelhas. E quando olhar para cima, se o seu capacete tiver pala, a borda desta não deve ficar muito visível.

O capacete deve ser colocado o mais baixo possível, para aumentar a cobertura lateral. Assim ele ficará bem encaixado e não balançará se houver um tombo. Observe também que as cintas laterais devem ficar em forma de um “Y”, com o vértice abaixo da orelha. O ideal é termos uma segunda pessoa para nos ajudar nos ajustes das cintas. 

Com relação ao tamanho da cinta do fecho, a medida ideal é abrir a boca e sentir uma pequena puxada do capacete contra a cabeça, a qual deve ser bem suave. A cinta ainda deve estar posicionada atrás do seu queixo, e não no próprio queixo.


Atualmente, vários modelos de capacetes possuem sistemas de estabilização, que promovem um ajuste fino evitando assim que o capacete fique “sambando” enquanto você passa por irregularidades, por exemplo.



Quando o conjunto todo estiver ajustado, você deve chacoalhá-lo, tentando derrubá-lo para frente e para trás com movimentos bruscos. Se o capacete se mover mais do que um dedo, ou o tamanho dele não é o adequado, ou as cintas devem ser melhor ajustadas.

Outra coisa muito importante é que após uma eventual queda, troque seu capacete, mesmo que este não apresente dano ou avaria visível. Devido ao projeto, sua estrutura se deforma propositalmente para absorver os impactos, daí a necessidade de substituí-lo.
Por isso, nunca compre um capacete usado, e sempre veja se o seu está no prazo de validade, que normalmente vem gravado no interior do capacete.
Hora de pedalar!
#GoBikers!
Fonte: Vou de Bike


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A bicicleta como ferramenta transformadora das cidades

As pessoas moldam a cidade ou a cidade molda as pessoas?
Essa e muitas outras questões sobre o planejamento urbano são discutidas no livro  "Cidades para pessoas",  do arquiteto e professor dinamarquês Jan Gehl, que a editora Perspectiva acabou de lançar no Brasil.


Conhecido por diversos projetos de desenvolvimento urbano em cidades como Copenhague, Estolcomo, Roterdã, Sidney, São Francisco, entre outras, Gehl aborda em seu livro diversos aspectos relacionados à qualidade de vida nas cidades, mobilidade urbana, sustentabilidade, segurança e valorização do espaço público.
E advinha: o livro tem um capítulo inteirinho sobre o ciclismo como mobilidade urbana!


Gehl chama a atenção dos leitores sobre a necessidade de priorizar o uso da bicicleta como meio de transporte em uma época em que a poluição, problemas com clima e saúde representam cada vez mais um desafio global. Assim, utiliza exemplos de cidades que possuem um sistema ciclístico coeso, como Copenhague por exemplo, para demonstrar um modelo ideal de cidade voltada para o uso de bicicletas.
O arquiteto destaca mudanças importantes na infra-estrutura de uma cidade e como funciona a mudança gradativa de uma cultura que incentiva o uso predominante de automóveis como meio de locomoção para uma cidade que incentiva o uso da bicicleta. Entre essas mudanças, Gehl cita algumas iniciativas que deram certo em outras cidades, como a construção de ciclofaixas bem delimitadas e sinalizadas em todas as avenidas principais, integração com o sistema global de transportes (metrô, trem, táxi, ônibus), ciclofaixas verdes (integradas a parques e áreas verdes), ciclofaixas mais largas, que impedem o congestionamento de bicicletas e trazem mais segurança ao ciclista e sinalização com semáforos especiais. 

Gehl cita ainda estudos interessantes sobre o impacto que o aumento do tráfego de ciclistas tem na segurança de quem pedala. "O volume do tráfego de bicicletas é um dos mais significativos fatores de segurança para o sistema ciclístico. Quanto mais bicicletas, mais atenção o motorista deverá ter, além de fixar constantemente em alerta. Há um considerável efeito positivo quando o tráfego de bicicletas atinge certa 'Massa crítica'". Porém, isso não significa que a cidade deve esperar que o número de ciclistas aumente, ou faça programas de incentivo ao ciclismo (como programas de empréstimo de bicicletas públicas) sem que a cidade tenha a estrutura necessária para suportar essa demanda sem prejudicar a segurança da população. A mudança deve ser gradativa, e Gehl aponta ainda os graus de diferença no comportamento e no perfil das pessoas que utilizam a bicicleta durante esse processo, inicialmente atletas em bicicletas super equipadas que se arriscam no meio do trânsito (bem parecido com o que vemos em São Paulo) e posteriormente, famílias, pessoas de diversas faixas etárias, pedalando de forma tranquila e organizada na cidade. O livro conta ainda as experiências vividas por diversas cidades e o os pontos positivos e negativos enfrentados por estas.
O fato é que cada vez mais o uso de bicicletas para mobilidade se insere como estratégia de sustentabilidade e desenvolvimento urbano para a construção de uma cidade feita de pessoas, para pessoas.







E você? O que tem a dizer sobre o planejamento urbano da sua cidade? Reclamações? Idéias? Quer contar alguma boa iniciativa? Compartilhe com a gente!

#Gobikers!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

#Cicloturismo!



Cicloturismo é a união de dois grandes prazeres: pedalar e conhecer novos lugares. É uma maneira muito saudável e economica de se fazer turismo. Eu acho que a bicicleta nos leva além do turismo normal e nos aproxima muito mais do local que estamos conhecendo, tanto em relação a cultura e costumes, quanto a própria estrutura fisica do lugar, causando uma ligação muito mais forte, principalmente com os nativos, que admiram tamanha ousadia e coragem da nossa parte.



Mas para praticar essa modalidade, são necessários alguns cuidados, além é claro de planejamento. A bicicleta utilizada, além de ser confortável, tem que contar com os acessórios adequados, assim como preparo fisico do ciclista.



Há duas maneiras de se fazer cicloturismo: de forma autonoma e com suporte. Na primeira modalidade, o viajante pode ser solitário ou montar um grupo. Levam tudo o que precisam em bolsas e alforjes, saem com o itinerário montado e não utilizam de nenhum tipo de suporte ou apoio. 


Já na segunda opção, com suporte, geralmente são ciclistas que compram o serviço de uma operadora, que já tem o itinerário pronto, hospedagem, acomodação e levam os pertences do viajante e oferecem o serviço de guia.



Há vários grupos e sites de Cicloturismo no Brasil! Se você gosta de pedalar e viajar, deveria experimentar esses dois grandes prazeres juntos!!














http://www.bemvindocicloturista.com.br/

http://www.clubedecicloturismo.com.br/

http://www.ondepedalar.com/dicas_viajar_bike/index.1.html

Vamos nessa!

#GoBikers!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Acessórios para sua bicicleta!








Para pedalar na cidade, não podem faltar alguns acessórios! Assim, você poderá pedalar para qualquer destino, desde um passeio a um compromisso profissional!!!
Abaixo, algumas dicas para organizar seus pertences e evitar acidentes:

PARA-LAMAS

Há marcas nacionais e muitas importadas já chegam ao nosso mercado. Há lojas online que entregam em cidades de todo o Brasil (#BikeLovers!). Bons para-lamas são flexíveis, leves e cobrem boa parte da roda. Para uso urbano, evite os para-lamas de mountain bike, porque eles fazem o serviço pela metade (já que a função original é cortar o excesso de lama na bicicleta e no ciclista).




CESTINHO

Os dois tipos de fixação mais comuns são o de dois pontos, no garfo rígido e no guidão, e o preso unicamente no guidão, que pode ser usado em bikes com suspensão dianteira. Os preços e materiais variam também. Cestas de fibras naturais, como vime, são bastante charmosas (e mais caras!), mas as de metal e plástico têm durabilidade muito maior. Modelos com quick release são extremamente práticos para compras rápidas a caminho de casa.







BAGAGEIRO E ALFORJES
O bagageiro pode ser a diferença entre chegar com as costas encharcadas de suor por causa de uma mochila num dia de sol, ou chegar pronto para o trabalho. Os alforjes, que boa parte dos ciclistas já conhece do cicloturismo, têm também versões urbanas e mais compactas, com quick release e alça, que o transformam numa bolsa tipo carteiro.




ILUMINAÇÃO
É o item de segurança mais importante da bicicleta, depois de freios bem regulados, principalmente à noite. Para uma pedalada mais tranquila a caminho de casa ou do trabalho, é fundamental ser visto. Farol dianteiro e lanterna traseira, com opção de luz intermitente (o pisca-pisca!) são um investimento certeiro para reduzir finas e acidentes causados por baixa visibilidade no trânsito.




PEZINHO
Os do tipo cavalete ajudam a bike a suportar mais peso, e não é à toa que são os mais usados em bicicletas de entrega. Modelos de um lado só cumprem bem a função de manter a bike em pé numa parada rápida na padaria ou para deixar a bike descarregada no estacionamento do prédio.





TRANCAS
Não existe tranca ideal; existe tranca adequada para o grau de risco ao qual sua bicicleta vai ficar exposta. Se ela fica em um estacionamento vigiado e sem acesso de desconhecidos, trancas comuns são suficientes. Bicicletas estacionadas na rua, em postes, podem precisar de uma do tipo U-Lock. Há várias marcas e graus de segurança, que devem ser escolhidos em função da vizinhança e do valor da bicicleta.





PROTEÇÃO DE CORRENTE
Bicicletas que já venham com protetor de corrente ainda são raridade no Brasil. Mas a substituição de um peça pode resolver boa parte do problema: um pedivela com protetor já evita que barras de calça sejam destruídas pelos dentes da coroa. Você também pode optar por um prendedor de calça, para evitar acidentes desagradáveis, principalmente se estiver indo a um compromisso importante.






O que você acha? Quais itens você adicionaria ou escolheria? Mande suas sugestões!

Até a próxima!

#GoBikers!