Quando temos um animal de estimação, queremos fazer tudo com ele certo? Ainda mais pedalar, que é super divertido e prazeroso! Porém pedalar com um animal, requer alguns cuidados para não comprometer a segurança e saúde do seu bichinho. Neste post, vamos falar mais sobre cachorros, que são os pets mais comuns vistos por aí com seus donos ciclistas. Mas nada te impede de pedalar com seu gato, ou qualquer outro bichinho de estimação, desde que seja uma atividade prazerosa para ele. Existem duas formas de levar seu pet na pedalada: de carona na bike através de cestinhas, bolsas e reboques; ou correndo ao seu lado. A melhor opção vai depender do tamanho e da condição física do animal.
1. Animais de pequeno porte: cestas e bolsas
Para animais de pequeno porte, a melhor opção são as cestinhas e bolsas. Existem diversas opções no mercado, específicas para usar com pets. Algumas possuem grade para evitar que o animal pule da cesta, outras são bolsas acolchoadas para serem presas no guidão da bike, ou até mesmo mochilas para que o animal seja levado junto ao corpo do ciclista. Mas se você for usar uma cesta normal, tipo de vime, aramadas, de plástico, ou caixas presas no bagageiro, lembre-se de forrar com uma almofada, para que o passeio seja confortável e seu bichinho não se machuque.
O mais importante neste tipo de transporte é o uso de peitoral no animal que deve ser preso com a guia na cesta ou bolsa. É como um cinto de segurança, primordial para a proteção do seu pet. Antes de sair pedalando por aí, faça um período de adaptação. Caminhe empurrando a bike, para que o animal se acostume com a trepidação. Veja a reação dele ao passar por pessoas e outros animais e, caso haja algum comportamento inadequado, corrija-o. Faça passeios curtos e não se esqueça de levar água e fazer uma parada para que o animal possa fazer xixi. 2. Animais de médio e grande porte: reboque
Para animais maiores, uma boa opção é o reboque. Aliás, não só para animais grandes, como também idosos ou deficientes. São "casinhas" com rodas que são acopladas na parte traseira da bike. Assim como as cestinhas, existem modelos específicos no mercado, abertos ou fechados, produzidos em tecido, de diversos tamanhos. Um exemplo é o HoundAbount Dog Bicycle Trailer. Veja o vídeo:
Aqui, as dicas permanecem as mesmas: prender a guia no reboque, passeios curtos de adaptação, parada para xixi e água. 3. Ao lado da bike
Aqui o principal requisito é conhecer bem a saúde e comportamento do animal. Correr ao lado da bike exige esforço físico do seu pet, por isso, é importante saber o seu estado de saúde, com atenção especial para problemas cardio respiratórios, nas articulações e de sobrepeso. Cães com estes problemas não devem encarar este tipo de passeio. Outra questão, é conhecer muito bem o seu amigo. Um comportamento inesperado ou brusco pode colocá-lo em risco e causar um acidente. Como sair em disparada, ou parar do nada.
Por isso, é muito importante treinar seu cão antes de sair para uma pedalada e ter o equipamento correto para este tipo de passeio. Simplesmente prender a guia do cão no guidão e sair pedalando não é a melhor postura. Existem diversos equipamentos para esta prática no mercado e você deve escolher o que melhor se adaptar às suas necessidades e do seu cão. Um deles é o Springer Dog Exercise, uma barra que deve ser fixada na bike, e que dá maior estabilidade e liberdade para o animal, além de evitar qualquer impacto do cão com as partes mecânicas da bicicleta.
O treinamento deve ser lento, primeiro empurrando a bike, em um lugar sem carros, pessoas ou outros animais. Aos poucos, comece a pedalar, a ir em locais com mais movimento. Pedalar desta maneira exige muitos cuidados. Nunca saia em dias e horários de calor intenso. Cuidado com a velocidade do pedal. O passeio deve ser agradável para o cão e não leva-lo à exaustão. Não saia após alimentar o pet. Ofereça água sempre e faça paradas para descanso e xixi. Se ao invés de um cachorro você tiver um gatinho, aparentemente eles preferem ficar grudadinhos no dono, ou usar a bike como dormitório mesmo! :)
Não é novidade que a bicicleta vem sendo adotada como forma de transporte e lazer por um número cada vez maior de pessoas. E, infelizmente, também não é novidade que o número de roubo e furto de bikes também vem crescendo assustadoramente. E é aí que entra o site Bike Registrada, uma ferramenta criada por um grupo de ciclistas de Brasília, que visa criar um banco de dados, um registro nacional de bikes, com o objetivo de inibir o roubo, ajudar na recuperação e ainda impedir a comercialização de bicicletas roubadas. Segundo o idealizador do projeto, Maxmuller Saraiva Poeck, “a ideia é que os ciclistas possam registrar suas bicicletas e dessa forma, sempre que forem adquirir uma bike, seja possível verificar se a bicicleta é produto de roubo. Acredito que se todos os ciclistas cadastrarem suas bikes e consultarem o sistema, isso pode reduzir de forma significativa a chance de adquirir produtos roubados”.
Se você é o proprietário de uma bicicleta, basta entrar no site e fazer um cadastro gratuito, deixando registrada a marca, modelo e número de série (chassi). Esse número fica gravado no quadro da bike, abaixo da caixa do pedal. Só você terá controle sobre este cadastro e poderá transferi-lo para outra pessoa. Caso sua bike seja roubada, você poderá lançar um alerta de roubo no site. Por outro lado, se você vai comprar uma bike usada, pode fazer uma consulta livre para se certificar da origem do produto. Basta inserir o nome do atual proprietário e número de série para checar se está tudo bem. Caso haja alguma irregularidade, uma mensagem aparecerá dando o alerta de bike roubada. Lembramos que o Bike Registrada é um serviço de caráter preventivo e a participação dos ciclistas é muito importante para combatermos o comércio de bicicletas roubadas de forma inteligente e eficaz. Não se esqueça, cadastre sua bike e não deixe de fazer a consulta ao adquirir uma. Uma boa ação que leva só uns minutinhos e ajuda toda comunidade do pedal! Saiba mais detalhes neste vídeo do Bike TV
Cadastre aqui a sua bike! Vai adquirir uma magrela usada? Não deixe de fazer a consulta aqui. #gobikers!
A comida de rua vem ganhando espaço nas cidades e ultimamente se popularizaram ainda mais com os Food Trucks, aqueles veículos adaptados com cozinha, preparados para servir alimentos. Pois bem, agora é a vez das Food Bikes. Isso mesmo, bikes adaptadas para servir, e em alguns casos, preparar comidinhas. Com a vantagem de ter um baixo investimento, ocupar menos espaço, ter facilidade de movimentação e ser sustentável, as Food Bikes tem conquistado o público das grandes cidades. São bikes estilizadas, decoradas com muito estilo e criatividade. E a variedade de opções culinárias é grande: hambúrgueres, brownies, café, sacolé, brigadeiro e muito mais. O site Hypeness fez uma seleção dos principais Food Bikes da cidade de São Paulo: 1. Bike Burguer
Danilo Tanaka do Bike Burguer utiliza um triciclo que comporta um cooler com bebidas, um baú onde leva os ingredientes do lanche e uma chapa onde o hambúrguer é frito na hora! Veja como tudo é feito nesse vídeo:
O trio Vitor e Alice Mortara e Malu Risi, sócios do Le Sacole, vendem aqueles sorvetes no saquinho, os sacolés, também conhecidos como geladinhos. Além de uma bike toda personalizada, a diferenciação vem nos sabores inusitados e deliciosos, como laranja com manjericão, limão siciliano com alecrim, maracujá com gengibre, morango com creme de avelã, além de ter no cardápio algumas opções alcoólicas como cosmopolitan, a caipirinha e a gim-tônica. 3. Bolô Chérie
Raquel Arruda preferiu a bike para vender seus produtos sem glúten e lactose. São bolos, granolas e bolachas para quem curte uma dieta mais natural e saudável. A bike tem tudo a ver com o negócio dela não? 4. The Traveling Family Company
Uma bike transformada em bar! E as opções de petisco e bebidas são irresistíveis! 5. Pudim a Gosto
Ana Paula Ferreira, proprietária do Pudim a Gosto, já vendia os quitutes pelas redes sociais, mas viu a necessidade de ir para as ruas. Com a bike, a ideia foi possível e ela ainda conseguiu divulgar a marca! 6. Bike Café
Cadu Ronca explica que o Bike Café surgiu por dois motivos: estimular o uso da bicicleta e servir um café brasileiro de qualidade. E além disso, 10% do faturamento vai para o instituto Aromeiazero, trabalho que promove a mobilidade e o uso da bicicleta para melhorar a relação com a cidade. O Bike Café também serve doces e pães de queijo para um lanche da tarde perfeito! 7. Brownie Affair
Bianca Alves Costa Mecchi, dona do Brownie Affair, vendia seus quitutes on line, mas sentia a necessidade de ir para a rua e ver as pessoas comendo seus brownies. Não tinha dinheiro para investir em uma loja, e como já era ciclista, escolheu a bike para seu negócio. Ela montou sua primeira bike em maio de 2014. Oferece desde brownies tradicionais, como inusitados sabores como paçoca e laranja. 8. BrigaderÔ
Camila Dias criou o BrigaderÔ em 2011, um ano depois viu a oportunidade das feirinhas gastronômicas que rolavam na cidade e sentiu a necessidade de colocar a marca no mercado. A ideia da bicicleta veio com as cargueiras. Daí, foi achar a bike e dar um banho de charme para vender seus brigadeiros. 9. Los Mendozitos
Los Mendozitos é um Food Truck que vende vinhos em São Paulo e no Rio de Janeiro. É como uma adega sobre rodas. Porém, na capital paulista, eles já trabalham com uma bicicleta, pois viram a necessidade de um veículo menor para poder entrar em todos os lugares. Imagine uma bike repleta de bons vinhos estacionando perto de você numa tarde de domingo! Demais né? E aí? Já comeu em algum dos Food Bikes listados aqui? Deixe seu comentário! Não é de São Paulo? Nos conte se há Food Bikes na sua cidade! #gobikers!
Cada vez mais as pessoas utilizam a bike como meio de transporte para se locomover na cidade. Desde ir ao trabalho, escola, até atividades de lazer, como bares, restaurantes, cinema, etc. Pois bem. A pior coisa é chegar em um local e começar a procurar lugar para estacionar a bike. Todo ciclista passa por isso. Às vezes o poste ou árvore é muito grosso para a trava, o lugar é muito isolado ou afastado, ou é bem no caminho de pedestres. Por isso, resolvemos fazer um post sobre o Aquipode, um site de acessibilidade que seleciona locais que possuem facilidades para pessoas nas mais variadas situações: com bebê, com cachorro, cadeirante, com bike, entre outros. E o site disponibiliza essas listas em diversas cidades. Voltando à bike, vamos citar aqui três exemplos de locais Bike Friendly em algumas cidades. São locais que aceitam bike ou possuem paraciclo e estacionamento. - São Paulo Aro 27 Café
Mistura deliciosa de café, oficina, venda de acessórios e peças e o incrível serviço "Park and Shower" onde você pode estacionar sua bike com seguro, tomar um bom banho e ir todo cheiroso para seu compromisso. - Rio de Janeiro Chico e Alaíde
Cardápio diferenciado e perfeito para quem curte uma comidinha de boteco de qualidade. Simpatia, bicicletário e você pode ficar com seu dog! - Porto Alegre Vulp Bici Café
Mistura de loja, café/bar e mini-oficina. Um lugar inspirado pela cultura urbana e pela bicicleta Estes são só exemplos de lugares onde somos bem-vindos e teremos mais facilidade e segurança para nossas magrelas. Mas no site, você pode filtrar sua pesquisa por cidade e por tipo de programa (restaurante, café, diversão, bares, baladas). A lista de opções é enorme. Portanto, super vale uma visita no site do Aquipode. Bom passeio! #gobikers!
Nos últimos anos, um grupo de ciclistas tem surgido nas metrópoles pedalando bikes que, à primeira vista, podem parecer convencionais, mas que, com um olhar mais apurado, são diferentes em muitos aspectos. Elas parecem mais "clean" que as bikes que costumamos cruzar por aí, não possuem marcha e tradicionalmente, nem sistema de freios. Se você já viu uma assim, é bem provável que seja uma bicicleta fixa, também conhecida como "bicicleta com pinhão ou roda fixa"," fixed gear", ou simplesmente "fixies". A principal diferença destas bikes, é que elas não possuem "roda livre", mecanismo que permite que a roda gire independente dos pedais. É a roda livre que permite que em uma descida, por exemplo, você pare de pedalar e a bicicleta continue rodando, o famoso "descer na banguela".
Bem, nas fixies utiliza-se a roda fixa, ou seja, os pedais giram o tempo todo junto com as rodas. Isso proporciona que você, por exemplo, pedale para trás. Por isso, essas bicicletas não possuem freios, pois o movimento dos pedais é responsável pela frenagem. Elas também não possuem sistema de marchas. A bicicleta fixa proporciona maior controle para quem está pedalando, pois a velocidade e frenagem são controladas exclusivamente pelas pernas do ciclista. Originalmente, essas bikes são utilizadas em pistas de ciclismo e culturalmente utilizadas por bike-couriers (mensageiros) em cidades como Nova York e Londres, por serem leves, ágeis e necessitarem de pouca manutenção. A partir daí, as fixies se espalharam contaminando ciclistas de Tóquio, Madri, Santiago, Varsóvia, Los Angeles e, mais recentemente, Pequim. E está ganhando espaço no Brasil! Mas não é por que a bicicleta é simples que não pode ser estilosa. Muito pelo contrário! Os fixeiros capricham ao customizar suas bikes, ousam nas cores, nos detalhes e nos acessórios, tornando cada bike única!
Mas peraí! Se a bicicleta não tem marcha e você tem que pedalar o tempo todo, por que as pessoas usam esse tipo de bike? É simples! Andar com uma fixie é a forma mais primitiva de pedalar, cria-se uma conexão muito forte entre o ciclista e a bicicleta. Todo o controle está no seu corpo. É como se bike e homem fossem uma coisa só. Sem contar que quando você começa a usar uma bicicleta fixa, ingressa em um mundo direcionado ao assunto, que abrange moda, comportamento, esporte e muito mais. Existem grupos, encontros, eventos especialmente direcionados aos fixeiros. Mas isso é assunto para outro post!
Ficou curioso? Experimente! A maioria das bicicletas podem ser transformadas em fixas, desde MTB à Speed. Ou se preferir, existem fixas à venda no mercado. Veja abaixo um vídeo que fala mais sobre as bicicletas fixas:
O Biketrial é um esporte de competição e apresentação em que o ciclista tem como objetivo vencer um circuito composto de vários obstáculos chamados de sessões. Os obstáculos podem ser naturais, como pedras, troncos, rios, areia, limbo, ladeiras íngremes e escorregadias; Ou artificiais, formando um circuito indoor, como pallets, carretéis, barris, pneus de trator, vigas de madeira e caixotes. O objetivo é vencer os obstáculos sem o ciclista apoiar os pés no chão. Em competições, um "pé no chão" é chamado de "dab" e dá um ponto de penalidade ao atleta. Se outra parte do corpo tocar um obstáculo, mais cinco pontos serão somados às penalidades e assim sucessivamente. Vence quem chegar ao final da prova com menor número de faltas cometidas.
Abaixo, algumas expressões do esporte para você se inteirar do assunto. Expressões do Biketrial - Hop ou Bob: Pulo. Independente da altura ou distância alcançada. - Back Side Hop: Manobra fundamental para a prática do Biketrial, onde o atleta pula com a bicicleta apenas na roda traseira, sem que a dianteira toque o chão. - Front Hop: Manobra acima executada somente sobre a roda dianteira. - Bunny Hop: "Salto do coelho". O atleta pega um pequeno embalo e pula com as duas rodas da bike ao mesmo tempo, sem o auxilio de rampa, para subir um obstáculos com entrada de 90º no qual ele pode apoiar o bash ring ( protetor que envolve a coroa da bicicleta) . O Record estabelecido é do espanhol Cesar Cañas que alcançou a incrível marca de 186 centímetros! - Side Hop: O atleta para ao lado do obstáculo, mantém as duas rodas da bike no chão e depois salta ao mesmo tempo para cima e para o lado esticando ao máximo seu corpo para trás pois assim aproxima-se da bike e consequentemente sobe mais alto. - Huge Up: Variação do side hope onde o atleta primeiro salta na roda traseira (back side hop) para depois saltar para cima do obstáculo. - Hook Up : Manobra onde o atleta apoia primeiro a roda dianteira da bike para depois puxar a traseira. É uma das manobras mais utilizadas para subir obstáculos; de pequenos degraus à muros de mais de 190 centímetros de altura! - Gap: Salto para frente. Utilizado para vencer um vão entre dois obstáculos, sem tocar o chão entre eles. - Drop: Salto para baixo. Utilizado para descer de obstáculos quadrados (90º). Em competições oficiais, compostas de obstáculos naturais, os drops são limitados a 2 metros de altura. Já em sessões artificiais ou competições não oficiais, não existem limites.
Saiba mais neste vídeo do Pedaleria, onde Edu Capivara, pentacampeão paulista e brasileiro de Biketrial fala sobre o esporte:
E este vídeo com uma compilação dos atletas Dani Comas e Cesar Cañas.
Os freios são partes essenciais de uma bicicleta, por isso, merecem um post inteiramente dedicado à eles, para que você possa conhecer e escolher o melhor tipo para suas pedaladas. Os diferentes tipos de freios, de modo geral são compostos por cabos, conduítes, alavancas, ou componentes hidráulicos, calipers e pastilhas. Uma boa frenagem está relacionada à qualidade destes componentes, à escolha do melhor tipo para o uso que se faz da bike e ao ajuste e manutenção correta. Existem vários sistemas de freios no mercado e podemos dividi-los em dois grupos: 1. Freios para aro: param a bicicleta quando entram em contato com o aro das rodas. São os freios V-Brake, ferradura e o já quase extinto cantilever. 2. Freio de cubo: param a bicicleta ao diminuírem a velocidade do cubo de roda. São os freios à disco e contra-pedal. - Cantilever
Os freios Cantilever não são mais encontrados nas bicicletas modernas. Este desuso ocorreu por possuir regulagem mais trabalhosa e exigir mais força na frenagem. São mais comuns em bicicletas híbridas. Possui um sistema bem simples: dois cabos de aço são ligados formando uma estrutura em Y, onde cada lado movimenta uma pastilha acionada por um manete no guidão. São antecessores do V-Brake. - Ferradura
Como o nome indica, possuem formato de ferradura. Os modelos mais simples possuem um único pivô, onde o cabo, acionado pelo manete, força o fechamento da pinça sobre o aro. Depois, pensando em melhorar a vantagem mecânica do freio, mudou-se o ponto de apoio das alavancas para mais próximo do aro, surgindo o freio ferradura de "puxada central". - V-Brake
São a evolução do cantilever. Funcionam da seguinte maneira: um cabo de aço que sai do manete aciona os dois braços que seguram as pastilhas de freio puxando um lado e empurrando o outro simultaneamente, encostando as pastilhas no aro, provocando a frenagem. São bastante seguros, eficientes, possuem boa relação custo-benefício, manutenção e ajuste simples. Para uma frenagem segura, devem estar bem instalados e ajustados e seus componentes devem estar em perfeitas condições. Atualmente são bastante comuns em bicicletas, apesar da popularidade dos sistemas de freio à disco. - V-Brake hidráulico
Esse tipo de freio foi moda a alguns anos, mas atualmente está em desuso. Eles são mais pesados que os freios V-Brake comuns, precisam de mais manutenção, possuem custo elevado e não apresentam grandes vantagens se comparados aos freios à disco. Porém, por serem de aro, possuem grande força e são muito utilizados em bicicletas para a prática de Bike Trial. A marca mais popular (e uma das únicas) é a alemã Magura. - Contra pedal
Nos freios contra-pedal, as sapatas atuam em uma superfície no interior do cubo de roda e a frenagem se faz pedalando a bicicleta na direção contrária. A manutenção não é tão simples e se vê cada vez menos este tipo de freio em bicicletas, apesar de elas estarem presentes no mercado. - Freio à disco
É considerado o mais eficiente atualmente. É composto por rotores (discos) fixos no cubo, manetes, conduítes e pinças. A pinça do freio dianteiro é fixa na suspensão ou no garfo rígido e a do freio traseiro, no quadro. Essas pinças possuem pistões com a função de pressionar as pastilhas contra os discos provocando a frenagem. Existem quatro tamanhos diferentes de rotores: 140mm, 160mm, 180mm e 200mm. Quanto maior o tamanho, mais eficiente é a frenagem. Porém, maior também é o peso que precisa girar com a roda, dificultando a aceleração. Podem ser mecânicos ou hidráulicos. Os mecânicos funcionam através de cabos de aço. Necessitam de menor manutenção, porém não possuem a força e modulação dos hidráulicos que, atualmente, são considerados os "top de linha". O freios hidráulicos permitem um grande controle e modulação de frenagem, são suaves, fortes e extremamente precisos. O sistema é todo hidráulico: A alavanca contém um reservatório com óleo, que passa através dos conduítes até as pinças e é usado para acionar as pastilhas. Necessitam de maior manutenção e possuem um custo mais elevado apesar de estarem se tornando cada vez mais comuns e baratos.
Vantagens: - Não desgasta o aro - Oferece tamanhos diferentes de rotores, que proporciona variação na frenagem, modulação e força, se adaptando à diversas situações. - Fica no centro da roda, ficando menos exposto à lama e poeira, sendo mais eficiente em condições adversas. Desvantagens: - Necessita de maior manutenção - Possuem custo mais elevado Agora que já falamos sobre os tipos de freio existentes no mercado, qual o ideal pra você? Bom, a popularidade dos freios à disco fizeram com que alguns modelos de bicicleta para passeio possuam o sistema, mas nem sempre este é necessário para o uso que se faz da bike. A dica é: se você tem um tipo de sistema de freio e este não te dá problema, fique com ele. Se está dando problema, bicicletas de passeio rodam bem com freios cantilever ou V-brake. Se é para trilha, MTB ou DH, vale a pena investir e instalar um freio à disco. Lembre da importância do freio em uma pedalada e escolha marcas e modelos confiáveis. #GoBikers!